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Alegria em Fátima: Papa aprova decreto que reconhece virtudes heroicas de Luísa Andaluz

Fátima – Portugal (Quinta-feira, 21-12-2017, Gaudium Press) O Santuário de Fátima, em Portugal tem um novo motivo de alegria a ser vivido durante esse centenário das Aparições de Nossa Senhora.

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Depois de serem canonizados Francisco e Jacinta, o motivo do novo grande contentamento foi a aprovação por parte do Papa Francisco do decreto que reconhece “as virtudes heroicas” da Serva de Deus Luísa Andaluz, fundadora da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima.

A Congregação, reconhecida pelo Vaticano desde 1939, está intimamente ligada ao Santuário de Fátima não só pelo seu carisma mas também pelo serviço diário que presta no Santuário, tanto nas Casas de Retiros de Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora das Dores, quanto no serviço de acolhimento aos milhares de peregrinos que acorrem à Cova da Iria.

A aprovação do Papa

A notícia da aprovação do decreto que reconhece as virtudes heroicas de Madre Luísa Andaluz foi publicada pela sala de imprensa da Santa Sé anuncia um passo central no processo que leva à proclamação de um fiel católico como beato, penúltima etapa para a declaração da santidade.
Agora, a aprovação de um milagre torna-se um ponto necessário para a proclamação de Luísa Andaluz como beata.

A Serva de Deus

Luísa Andaluz nasceu a 12 de fevereiro de 1877, no Palácio Andaluz, em Marvila, Santarém, em uma família abastada.
Seu nome civil completo era Luísa Maria Langstroth Figuera De Sousa Vadre Santa Marta Mesquita e Melo.

Desde cedo manifestou o gosto pelo serviço ao próximo através do apostolado e do ensino.
Aos 16 anos obteve o diploma de professora primária e em 1923 abriu, numa casa que herdou dos seus pais, o Colégio Andaluz, que até hoje existe através do Instituto Superior Politécnico de Santarém.

Fruto do seu desejo de consagração a Deus e da sua devoção a Nossa Senhora, fundou também por esta época Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, que foi oficialmente reconhecida pela Igreja em 1939.

Madre Luísa Andaluz manteve-se como superiora da Congregação até 1953, quando se retirou para o Santuário de Fátima dedicando-se ao acolhimento dos peregrinos.

A Serva de Deus faleceu em Lisboa, aos 96 anos, a 20 de agosto de 1973. (JSG)

 

 

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