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Custódio da Terra Santa envia saudação de Natal a partir da Gruta de Belém

Israel – Belém (Quinta-feira, 21-12-2017, Gaudium Press) Uma afetuosa saudação de Natal é o que enviou o Padre Francesco Patton, OFM, Custódio da Terra Santa, direto da Gruta de Belém. O sacerdote recordou o significado do extraordinário acontecimento do nascimento do Menino Jesus, Filho de Deus que se tornou um com os homens.

Ele disse que o Natal é “um evento que se desenrola diante de nós (…) como um presente que deve ser acolhido: um dom de salvação que pode mudar nossas vidas e nossa história, mesmo que os eventos da vida cotidiana e a experiência pessoal pretendam demonstrar o contrário”.

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Meditando na Gruta de Belém, o Padre Patton reflete perguntando: “de que poderia nos salvar um bebê envolto em panos e deitado em uma manjedoura em um presépio?” Sobre o qual responde:

“Uma criança envolta em panos em uma manjedoura pode nos salvar de viver uma vida retorcida e cheia de preocupações! Porque o choro daquela criança nos obriga a esquecer um pouco nossas lágrimas! Porque a fome daquela criança nos obriga a nos preocupar menos com nossas falhas! Porque a necessidade de cuidado e atenção exige não nos colocarmos no centro do universo e nos educa para amar!”.

O Custódio da Terra Santa também assinalou que um bebê envolto em panos em uma manjedoura “pode nos salvar da neutra presunção, arrogância e orgulho, do desejo de confiar apenas em nós a todo custo”.

“Ele parece indefeso e desarma o coração, é incapaz de distinguir os ricos dos pobres, o fraco do poderoso, o grande do pequeno. Nos indica que diante dEle somos todos iguais e nos faz sentir pequenos a nós mesmos. Nos obriga a aprender sua linguagem e a voltarmos a ser crianças, recordando as palavras e os gestos simples de quando éramos pequenos, sem trapaças, sem hipocrisia e falsas astúcias!”, acrescenta, para depois continuar, que uma criança envolta em panos em uma manjedoura “pode nos salvar do pessimismo, da desconfiança e do medo da morte, já que põem diante de nossos olhos o mistério e o milagre da vida”.

Nesse sentido, o Custódio da Terra Santa diz que nesse menino de Belém, “palpita o mesmíssimo coração de Deus”, e que Ele “é o autor da própria vida, que chegou a viver nossas vidas para nos dar a sua e finalmente marcar o início da vida de Deus”.

Por esta razão -prossegue-, “com os braços abertos, o Menino de Belém se oferece e se entrega a nós, capaz de dar o mais lindo sorriso. Mas ao mesmo tempo, se apresenta frágil, indefeso e necessitado de tudo”; e que por isso todos nós “somos chamados a abrir os braços para dar as boas vindas e doar com o coração alegre e generoso de Francisco de Assis”.

Ele conclui, convidando todos a “abrir os braços para acolher com generosa ternura a Criança de Belém e a todos aqueles pequenos no qual hoje se faz presente (…) Feliz Natal a partir da Gruta de Belém! Feliz Natal a partir da manjedoura de Belém! Feliz Natal a partir do lugar onde começou o dom de Deus e de nossa salvação! Feliz Natal para todos e cada um de vocês, suas famílias e comunidades!”. (EPC)

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