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“O tempo de oração nunca é tempo perdido”, diz Prefeito da Congregação para o Clero

Itália – Roma (Segunda-feira, 08-01-2018, Gaudium Press) O Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Beniamino Stella, dedicou uma homilia na abertura do Congresso sobre o Ministério Sacerdotal no Pontifício Seminário Francês de Roma ao tema da oração como uma das grandes necessidades daqueles que são treinados para o ministério sacerdotal. O purpurado indicou que os discípulos devem cultivar uma relação pessoal com Cristo: “É necessário uma hora por dia, um tempo para o Senhor, deixar-se encontrar por Ele e crescer em Sua amizade”.

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“O tempo que dedicamos ao Senhor em oração, em meditação e em um encontro pessoal nunca é tempo perdido”, afirmou o Cardeal, segundo reportou ‘L’Osservatore Romano’. Este cultivo da espiritualidade é um dever essencial para os sacerdotes que podem se tornar “bons administradores, ter títulos importantes, ter as qualidades de um administrador ou ser refinados liturgistas e especialistas em ritos sagrados, mas sem Jesus, não existe o verdadeiro sacerdócio”.

O Cardeal Stella recordou aos seminaristas que devem velar, para que não sejam surpreendidos no meio da noite, alimentando com intensidade a relação com Jesus Cristo “para serem seus verdadeiros discípulos”. O Prefeito recordou que a oração nunca é uma perda de tempo. “Pelo contrário, quanto mais generosos estamos com o tempo oferecido a Deus, mais poderemos ver os irmãos com o coração de um pastor e como instrumentos preciosos da ternura do Pai”.

“Contemplar o rosto de Deus, escutar sua Palavra, compartilhar uma amizade pessoal e cotidiana com Ele, se converte em força para a missão evangelizadora, para ir encontrar os irmãos e conduzi-los também a descobrir a consoladora alegria do Evangelho”, expressou. O purpurado concluiu sua reflexão com um convite aos presentes para se perguntarem se o que buscam é a busca do próprio interesse ou “ao Senhor para permitir-me ser capturado por sua palavra e pela beleza de seu amor e assim poder proclamá-lo aos irmãos”. (EPC)

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