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Nossa Senhora de Belém é festejada nos 200 anos de catedral em Guarapuava (PR)

Guarapuava – Paraná (Quarta-feira, 17-01-2018, Gaudium Press) A cidade de Guarapuava, no Paraná, comemora no próximo dia 2 de fevereiro a tradicional festa em honra a Padroeira, Nossa Senhora de Belém.

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O tradicional evento no município terá lugar na Catedral Nossa Senhora de Belém, inspirado no tema “Duzentos anos, aprendendo com Maria”, em celebração aos dois séculos de fundação do templo enquanto paróquia.

Assim como nas edições anteriores dos festejos, uma programação diversificada vem sendo preparada desde os últimos meses, com o intuito de atender os participantes.

Em 23 de janeiro próximo, às 19h, haverá a celebração de uma missa de envio dos trabalhadores da festa. No dia seguinte até 1º de fevereiro, às 19h15, novena com temas marianos. E entre 25 e 30 de janeiro, das 9h às 18h, a Bênção dos Veículos.

Já no dia festivo, 2 de fevereiro, às 7h, acontecerá a Missa dos Festeiros, e às 8h, terá início a 6ª edição da Corrida da Padroeira.

A programação do evento segue com Missa Solene e Bênção das Velas às 9h30. E à noite, às 19h15, ocorrerá a Missa de Encerramento das atividades.

Segundo o pároco da Catedral e vigário-geral da diocese de Guarapuava, Padre Acácio Evêncio de Oliveira, todos são convidados a participar de mais este momento importante para toda a comunidade.

Vale ressaltar que no próximo dia 11 de novembro de 2018, a Catedral Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava, completará seus 200 anos de fundação. Durante 97 anos, a partir do momento em que foi instituída, a comunidade paranaense era a maior paróquia do Estado, sendo elevada à condição de Catedral em 16 de dezembro de 1965, quando então, através da Bula “Christi Vices”, era criada a Diocese de Guarapuava.

A Padroeira de Guarapuava

Sobre a Imagem de Nossa Senhora de Belém, a tradição popular conta que a Mãe Santíssima chegou de Portugal no ano de 1818, sendo trazida por Laura Rosa da Rocha Loures.

A caminho da região, a expedição na qual Laura fazia parte foi atacada por índios Kaigangs, às margens de um rio. Naquele momento, a devota da Virgem fez a promessa de que, se conseguisse sobreviver ao ataque, construiria uma capela para homenagear Nossa Senhora.

Embora tenha se ferido no ataque dos índios, a mulher sobreviveu, e no rio no qual a batalha ocorreu às suas margens, passou a ser chamado de Rio das Mortes, atualmente ponto de referência tanto para o município quanto para o Estado do Paraná.

A construção da Igreja

Esta já estava nos planos do vigário curitibano e grande evangelizador que atendia aquela região, Francisco das Chagas Lima.

O Padre Chagas compreendia que a comunidade se uniria cada vez mais com a construção de um novo templo, tornando o povoado um lugar de destaque no Estado e no Brasil que, na época, passava a se voltar para o interior com interesses visíveis e necessários de povoação e domínios territoriais.

Através deste intuito, o sacerdote, ao elaborar o projeto arquitetônico e estrutural da Catedral, buscou recursos através de doações da comunidade. Conseguiu finalizar as obras em 1818 e em 1819 inaugurou a Igreja que, a partir de então, passou a ser um os referenciais de Guarapuava. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Diocese de Guarapuava

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