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Maravilhoso vestígio de Deus

Redação (Quinta-feira, 18-01-2018, Gaudium Press) O caro leitor já se deu conta que entre as “Sete maravilhas naturais do mundo”, duas estão no Brasil? São: a Bacia Amazônica e as Cataratas do Iguaçu. E entre as sete maravilhas feitas por mãos humanas está o Cristo Redentor no Corcovado.

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Fala muito à alma do fiel católico que uma delas seja o Cristo Redentor, no Corcovado. Nessa representação do Divino Salvador temos uma imagem material. Porém, em outra maravilha – as Cataratas do Iguaçu – temos uma imagem que remete a alma a extasiar-se com o Criador.

São Tomás de Aquino, em várias de suas obras, afirma que Deus deixou no Universo material “vestígios” de suas perfeições infinitas. Contemplando-as, o homem pode ir formando uma “imagem” do Criador.

Esses vestígios podem estar na tenacidade com que uma formiga carrega uma folha, no voo do colibri, no colorido de uma flor, na placidez de um cordeiro como na imponência do leão. Ou… nas Cataratas do Iguaçu. É nelas que podemos ver alguns vestígios de Quem as criou.

Um dos aspectos que mais chama a atenção do visitante é a sua grandiosidade. Tudo nela fala disso: são cerca de 270 saltos d’água quase contíguos – é o maior conjunto de quedas d’água do mundo -, a beleza dos grandes mantos brancos que constituem propriamente a queda, o portentoso estrondo provocado, a densa névoa criada pela água ao chegar ao seu novo leito. Isso, para aludirmos a apenas alguns aspectos.

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À guisa de “resumo”, sua parte central com suas catorze quedas em semicírculo suscita exclamações de maravilhamento nos incontáveis visitantes de todas partes do mundo.

A Cataratas do Iguaçu são antes de tudo um espetáculo para a alma. Seu trovejante canto é um contínuo apelo para que o homem lembre serem as obras de Deus símbolos de uma realidade mais elevada, vestígios de suas infinitas perfeições e Poder.

Algum cético poderá dizer: “isso é poesia”.

A ser poesia, é preciso reconhecer a sublimidade de Quem a compôs… Isso porque, para quem crê, nenhuma explicação é necessária; para quem não crê, nenhuma explicação é suficiente.
(in “Revista Arautos do Evangelho”, nº 114)

 

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