Arquidiocese do Rio sedia 27º curso anual para os bispos brasileiros

Rio de Janeiro (Segunda-feira, 22-01-2018, Gaudium Press) Em todo o mês de janeiro, ocorre tradicionalmente o curso anual para os bispos brasileiros.

Na 27º edição, que acontecerá a partir desta segunda-feira, 22 de janeiro, o evento tratará o tema “O Ateísmo – Formas atuais e desafios à evangelização”.

O encontro terá lugar no Centro de Estudos e Formação do Sumaré, no Rio Comprido, e reunirá os bispos durante uma semana repleta de estudos, oração, descanso e lazer.

Entre os conferencistas e professores internacionais e nacionais, especialistas no tema, que estarão presentes no encontro estão o Monsenhor Fernando Ocáriz, Padre Rafael José Stanziona de Moraes, Professor Francesco Botturi e Frei Francisco Paton, Custódio da Terra Santa.

Em um de seus artigos, o atual Arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, ressaltou que o assunto é muito interessante e que ajudará os bispos, diante de um tempo de tantas contestações e dificuldades, a evangelizar, principalmente nas grandes cidades.

“A Igreja, ao defender a fé em Deus e a nossa pertença a ele, não quer de modo algum tirar do homem o que lhe é devido para atribuir a Deus, o que seria uma alienação grave. Ao contrário, a Igreja quer o bem do homem. E entende que esse bem está relacionado com a abertura que todos nós temos para Deus. Desse modo, a relação com o divino, longe de mutilar o homem ou de submetê-lo a uma servidão, vem ao encontro de seu desejo mais profundo de felicidade e eternidade e o liberta para realizar-se como ser que vive na imanência e é constitutivamente aberto à transcendência”, escreve Dom Orani.

Ao recordar as exortações do Papa Francisco, do Papa Emérito Bento XVI – que participou como conferencista na primeira edição do Curso dos Bispos no Sumaré em 1990 – e de São João Paulo II, o purpurado lembra em seu texto que a Igreja respeita o ser humano em sua completude.

“O humanismo integral defendido pela Igreja é uma posição que respeita o homem em todas as suas dimensões. Sem esquecer de que o homem é ser no mundo, na matéria, no tempo e na história, não nega a sua abertura para o Absoluto. Possa a Palavra da fé ajudar-nos a não tirar do nosso horizonte o que constitui a mais rica expressão do homem: a relação com Deus”. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese do Rio de Janeiro