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Sacerdote e leigo terão processo diocesano aberto em Barra do Graças (MT)

Barra do Garças – Mato Grosso (Quarta-feira, 30-01-2018, Gaudium Press) O processo diocesano sobre o martírio dos Servos de Deus Padre Rodolfo Lunkenbein e do leigo Simão Bororo, mortos em 15 de julho de 1976 no pátio da missão salesiana de Meruri, na Diocese de Barra do Graças, será aberto no próximo dia 31 de janeiro de 2018.

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De acordo com o Padre Pierluigi Cameroni, postulador geral para as Causas dos Santos da Família Salesiana, “é incrível como esta causa chegou ao coração de muitas pessoas na Inspetoria do Mato Grosso, no Brasil Salesiano e na Igreja”.

Para o sacerdote, “o exemplo de fé e de amor pelo Reino de Deus do padre Rodolfo e de Simão é realmente um sinal e um apelo à renovação e ao ardor missionário”.

“Padre Rodolfo e Simão fazem parte daquela longa fileira de missionários católicos e indígenas assassinados enquanto acompanhavam, evangelizavam e lutavam junto com os índios pelos seus direitos. A luta em defesa da terra, dos povos que a habitam e das suas imensas riquezas naturais, culturais e espirituais, foi e é ainda fecundada pelo sangue de mártires”, completou o religioso.

Em vista da abertura do processo diocesano, o inspetor de Campo Grande, Padre Gildásio Santos, enviou uma mensagem aos irmãos, bem como às comunidades educativo-pastorais e à Família Salesiana, convidando a viver intensamente esse dom e evidenciando que o Padre Lunkenbein e o leigo Simão viveram um verdadeiro encontro com Jesus Cristo.

De modo especial, deverão ser valorizados os escritos do Padre Lunkenbein, que em suas cartas, homilias e demais intervenções manifestava o seu coração missionário e a força profética do Evangelho na promoção da justiça e da solidariedade.

“Ainda hoje, o missionário deve estar disposto a morrer para cumprir o seu dever. A ajuda que nos darão mostra que entenderam claramente o que significa ser cristão hoje: sacrificar-se com Cristo, sofrer com Cristo, morrer com Cristo e vencer com Cristo pela salvação do mundo todo, do nosso próximo”, lê-se em um dos escritos do sacerdote, de 11 de agosto de 1975. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Boletim Salesiano

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