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Dom Cordileone pede aos fiéis que aceitem a ordem de Deus e respeitem a vida desde a concepção

Estados Unidos – São Francisco (Terça-feira, 30-01-2018, Gaudium Press) O Arcebispo de São Francisco, Estados Unidos, Dom Salvatore Cordileone, destacou o dever dos fiéis de aceitar a ordem desejada por Deus desde a criação e contradizer o caos e a morte, em uma Missa celebrada no dia 27 de janeiro na Catedral de Santa Maria da Assunção e que precedeu a Marcha pela Vida na Costa Oeste. “Todo o universo está ordenado para a vida”, recordou o Arcebispo.

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“Pensemos em como Deus construiu este mundo. Especificamente, pensemos como Deus deu à pessoa humana certas atrações muito fortes, e um poderoso impulso para participar de um ato capaz de produzir uma nova vida”, propôs o Arcebispo, que destacou que inclusive os desastres naturais dão lugar a uma nova vida dentro da ordem natural, segundo informou a ‘National Catholic Register’. “Tal é a ação criadora de Deus, a criação da ordem onde havia caos. Então, quando respeitamos essa ordem e organizamos nossas vidas, em consequência nossas vidas e nossa sociedade em seu conjunto estarão bem ordenadas. Mas quando nos afastamos dessa ordem e tentamos fazer as coisas do nosso jeito porque acreditamos que temos uma ideia melhor, surgem todo tipo de danos”.

Dom Cordileone alertou que muitos males sociais resultam diretamente da recusa de aceitar a ordem de Deus, inclusive referindo-se aos nossos próprios corpos. “Desintegração familiar, crianças que crescem em lares quebrados e abusivos, desvalorizando a vida humana de muitas maneiras diferentes”, foram exemplos citados pelo prelado. “Agora chegou ao ponto em que muitas pessoas recorrerão a matar para agradar esses impulsos de uma maneira que rejeita o plano de Deus. É por isso que consideram que algumas novas vidas não são dignas de serem recebidas no mundo”. A realidade atual ecoa da queda dos primeiros pais e diante dela brilha a ação de Deus, que restaurará a ordem para a vida. “A nova Jerusalém é a Igreja que, como a esposa de Cristo, engendra e nutre uma nova vida para o seu Reino, isto é, nós, os membros da Igreja”, explicou.

Mas para que essa ação de Deus ocorra nas vidas dos fiéis, o Arcebispo propôs a imitação da Santíssima Virgem, o templo no qual habitou Deus em sua Encarnação e que possibilitou “o matrimônio de sua divindade e nossa humanidade”. Recordando que São Paulo ensina que os corpos dos fiéis são templos do Espírito Santo, expôs que a Fé nos permite seguir “o padrão que foi estabelecido de maneira singular pela Santíssima Virgem Maria”. “Nos convertemos literalmente em um templo de Deus quando recebemos a Sagrada Comunhão, Deus habitando dentro de nossos corpos. E assim que devemos glorificar a Deus com nossos corpos, mantendo-nos puros no corpo, na mente e na linguagem”.

O prelado recordou a obediência da Santíssima Virgem à vontade de Deus e motivou os fiéis a imitar suas virtudes, “virtudes que se opõem diretamente aos valores que o mundo nos oferece: humildade, não direito, obediência, nenhuma vontade de poder modéstia, indulgência carnal; caridade, não avareza, resignação, não desafio. Virtues que se opõem diretamente aos valores que o mundo nos oferece: humildade, não honras, obediência, nenhuma vontade de poder, modéstia, indulgência carnal; caridade, não avareza, resignação, não desafio”.

“Vivemos em uma época que nos diz que podemos dividir, inclusive a verdade: tome o que quiser, deixe o que não quiser”, lamentou Dom Cordileone. “Mas não funciona dessa maneira, não se queres viver segundo a ordem de Deus (…). Afirmar a dignidade da vida humana no útero é afirmar qualquer outro aspecto desta ordem; deixar de lado qualquer aspecto desentranha toda a ordem, devolvendo o caos e tudo o que acompanha: a morte e o luto, o choro e a dor”. A Santíssima Virgem é sinal de contradição com essa tendência: “Maria reflete a ordem com a qual Deus originalmente criou o universo, e o recria através de seu Filho. Isto é o que significa ser pró-vida: reconhecer, aceitar e viver toda esta ordem. Significa organizar toda nossa vida em torno do respeito por essa engenhosa ordem divina, vivê-la em nossos corpos, bem como em nossas mentes e corações, nossas atitudes e nossos valores”, concluiu. “Então as palavras de Cristo se realizarão em nossas vidas: ‘Vim para que tenham vida e a tenham em abundância’. Então, conheceremos a felicidade com ele agora nesta vida e a felicidade perfeita com ele para sempre na vida do céu”. (EPC)

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