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Na Quaresma devemos pensar em nossa participação na Igreja, diz Arcebispo da Argentina

Argentina – Santa Fé (Sexta-feira, 09-02-2018, Gaudium Press) Em sua mensagem para o tempo da Quaresma, o presidente emérito do episcopado argentino e o Arcebispo de Santa Fé, Dom José María Arancedo, ressaltou que “a Quaresma é uma época de renovação eclesial, ou seja, de pensar em nós mesmos a partir de nossa condição de membros vivos da Igreja”. “É um tempo eclesial para examinar nossa presença e participação. Não somos outra coisa na Igreja, somos parte viva de sua vida e missão. Uma espiritualidade que não nos leva a descobrir-nos em seu caminho de santidade, apostólica e missionária, não responde ao plano de Cristo. Não há Igreja sem Cristo, mas também não há Cristo sem Igreja”, disse.

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“Falar da Igreja não é falar de uma ideia ou da adesão a uma cultura. A Igreja tem um rosto concreto e próximo, que se expressa localmente na vida de uma comunidade que celebra a Eucaristia e que assume o compromisso da caridade e da evangelização”, expressou e acrescentou: “Podemos dizer que o nível e a força da Igreja estão na vida de suas comunidades. Embora a transmissão da Fé têm na família seu primeiro lugar, a comunidade cristã é o espaço de sua fonte e complementação, do seu crescimento e da sua maturidade eclesial”.

Devemos ter um caminho de continuidade na Igreja

“A mesma catequese sacramental de iniciação quando não encontra um caminho de continuidade na comunidade perde seu desenvolvimento e complemento necessário. Para isso o vejo, antes de tudo, como um desafio à nossa responsabilidade de pastores, mas também à disponibilidade de religiosos e de leigos para participar das diferentes áreas pastorais de cada comunidade, na viva comunhão com a Igreja diocesana. Neste caminho ocupam um lugar preponderante as diversas instituições escolares como movimentos apostólicos”, expressou.

E, citando o documento de Aparecida, afirmou que “nenhuma comunidade deve se desculpar de entrar decididamente, com todas suas forças, nos constantes de renovação missionária”. “A única continuidade sem renovação acaba nos enfraquecendo e, talvez, agarrando-nos com nostalgia a um passado que nos exime de uma presença no hoje da Igreja”, acrescentou.

“Quaresma é tempo oportuno para pensar hoje, à luz da Fé, nossa relação com o Senhor na vida da Igreja concreta. Que Maria Santíssima, Nossa Mãe de Guadalupe, nos acompanhe nesta Quaresma que sempre é tempo de graça, conversão e participação na Igreja”, concluiu. (EPC)

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