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Bispo dos EUA fala sobre a importância do silêncio na era do barulho

Estados Unidos – Lincoln (Terça-feira, 06-03-2018, Gaudium Press) O Bispo de Lincoln, Estados Unidos, Dom James Conley, dedicou uma conferência para alertar sobre os perigos do barulho da sociedade atual e exaltar o valor da amizade autêntica e o poder da Adoração Eucarística na vida dos crentes. O prelado expôs estes temas no St. Mary’s High School no dia 24 de fevereiro e organizado pelo grupo Catholic Phoenix.

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“A era do barulho diminui a virtude, a caridade e a imaginação, substituindo-os com ansiedade, preocupação e fadiga”, advertiu o Bispo, que indicou que o ritmo e as ocupações atuais impõem um ambiente não favorável às pessoas. “O Senhor não nos fez para este tipo de barulho, Ele nos fez para a conversação, o encontro e a comunhão”.

Em um plano mais profundo, ensinou que Deus criou o homem “para o silêncio, para a contemplação, para a quietude e a calma”, de forma que renunciar a estas atitudes faz que o ruído transforme o homem e o faça reativo e pouco caritativo, como se expressa no estilo de comunicação em diversos meios sociais de hoje. Além disso, o abuso das novas tecnologias produziram uma “crise de solidão” que ele conseguiu sentir em seu ministério pastoral.

“A amizade cristã tem o poder de despertar os corações e as mentes à presença viva de Jesus Cristo”, indicou Dom Conley. “Cristo nos convida a ser seus amigos ao convidar-nos a compartilhar sua missão. E essa missão é a salvação do mundo”. O prelado recordou seu próprio testemunho de conversão à Fé Católica motivado por boas amizades e facilitado pelo hábito da leitura.

O Bispo dedicou a parte final de sua conferência para expôr alguns conteúdos de sua Carta Pastoral sobre a adoração da Santíssima Eucaristia, “O Amor feito Visible”. “No silêncio da Adoração Eucarística, aprendemos a autêntica humildade”, indicou o prelado. “Quando nos ajoelhamos diante do nosso Criador, somos confrontados com o poder e o mistério do amor de Deus”. Dom Conley propôs a Adoração Eucarística como o meio para renovar nossas almas na era do barulho, permitindo a Deus encher nossos corações e imaginações através da oração. (EPC)

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