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Desafio da Quaresma: conversão da imagem que temos de Deus, diz Reitor do Santuário de Fátima

Fátima – Portugal (Terça-feira, 13-03-2018, Gaudium Press) A conversão da imagem que temos de Deus e a confiança no Seu “grande amor” independentemente de cada fragilidade, constituem o grande desafio da Quaresma.

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Foi o que disse o reitor do Santuário de Fátima em homilia da Missa celebrada na Basílica da Santíssima Trindade, no domingo que acolheu na Cova da Iria a XVI Peregrinação Nacional de Folclore

“Deus é o que dá…”

“Habituámo-nos a imaginar Deus como Alguém que nos exige isto e aquilo; Alguém que torna pesada a nossa vida com as Suas exigências, normas e mandamentos”, disse o Pe. Carlos Cabecinhas, destacando que muitas vezes nos esquecemos que Deus “não é aquele que nos pede mas o que nos dá” e que exerce o “Seu poder para salvar e não para condenar, porque nos ama e quer dar-nos vida e vida em abundância”.

Conversão à imagem de Deus

Por isso, disse o Reitor de Fátima, neste caminho quaresmal, talvez o que “precise mais urgentemente de conversão seja a nossa imagem de Deus”.

“É a consciência do amor de Deus por nós que torna possível este caminho de conversão, a que a Quaresma nos desafia. É este horizonte de misericórdia que dá sentido ao tempo litúrgico da Quaresma, como `tempo favorável´ para nos aproximarmos de Deus”.

“É quando tomamos consciência do amor com que Deus nos ama, é quando confrontamos a nossa vida com o Seu amor, que nos damos conta do quanto precisamos de conversão”.

Esperança no grande amor de Deus

O reitor do Santuário de Fátima concluiu que a esperança “no grande amor” de Deus, “rico em misericórdia” é o maior consolo que os cristãos podem experimentar, mesmo “nos tempos em que vivemos, com os seus dramas e dores”.

Peregrinação Nacional de Folclore

Aos milhares de peregrinos, na sua maioria participantes na Peregrinação Nacional de Folclore, deixou uma palavra no final da celebração para que continuem a ser a expressão da festa e da alegria cristãs que é “saber sempre que Deus nos ama”.
Segundo dados da Federação Portuguesa de Folclore, entidade organizadora desta peregrinação anual à Cova da Iria, inscreveram-se 146 grupos, dois deles da diáspora- Principado de Andorra e Suiça- que mobilizaram mais de 3 mil pessoas. (JSG)

 

(Da Redação Gaudium Press, com informações http://www.fatima.pt)

 

 

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