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Em artigo, Arcebispo do Rio destaca o Domingo de Ramos

Rio de Janeiro (Segunda-feira, 26-03-2018, Gaudium Press) Após a celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, a Igreja abre a Semana Santa. “Nesta Eucaristia solene que abre a Grande Semana da nossa fé, a Semana santíssima, que culminará com a Solenidade da Páscoa, celebrada no Tríduo Pascal e completada no Domingo próximo”, escreve o Cardeal Orani João Tempesta, em um de seus mais recentes artigos.

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De acordo com Dom Orani, “este Domingo que abre a Semana Santa (25 de março) celebra dois mistérios: (1) a Entrada solene do Senhor Jesus em Jerusalém para viver sua Passagem do mundo para o Pai e (2) o Mistério de sua Paixão, Morte e Sepultura. Daí o título deste dia: Domingo de Ramos e da Paixão. A procissão é de ramos; a Missa é da paixão”.

“Jesus é saudado como o Rei de Israel, novo Davi, Messias que chega à Cidade de Davi! E Jesus, de fato, é Rei, é Messias! A festa de hoje é, em certo sentido, uma festa de Cristo Rei, Rei-Messias! É uma festa de exultação! Mas, estejamos atentos: ele entra na Cidade Santa montado não num cavalo, que simboliza poder e força, mas entra num jumentinho, usado pelos pobres nos serviços mais humildes e duros (Mc 11, 1-10)”.

Conforme o purpurado, “fazemos memória da Entrada do Senhor Jesus em Jerusalém” porque “Ele é o Filho de Davi, o Messias esperado por Israel, que vem tomar posse de sua Cidade Santa”.

“Mas, que surpresa! É um Messias humilde, que entra não a cavalo, mas num humilde burrico, sinal de serviço e pequenez. Ei-lo: seu serviço será dar a vida pela multidão. Ele é Rei, mas rei coroado de espinhos e não de humana vanglória. Termos seguido o Senhor nessa solene procissão com ramos é tê-lo reconhecido como nosso rei, rei pobre e humilde. Tê-lo seguido é nos dispor a segui-lo nas pobrezas e humildades da vida, dispondo-nos a participar de sua paixão e cruz para ter parte na glória de sua ressurreição”, completa.

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Ainda segundo Dom Orani, neste período, “somos convidados a celebrar bem este dia os demais dias que se aproximam desta nobre semana”.

“Nobre não porque o Senhor Jesus viveu como um nobre, mas, porque Ele é um nobre que vive de maneira pobre e humilde. O evangelista Marcos descreve a fidelidade de Jesus ao Plano salvador do Pai. Ele é a ‘Boa Notícia’ para os pobres; notícia que incomoda os poderosos causadores de sua morte. O centurião romano, vendo-o morrer, exclamou: ‘Ele é verdadeiramente o Filho de Deus!'”, ressalta.

No final do artigo, o Arcebispo do Rio de Janeiro lembra o gesto concreto do início da Semana Santa, que é a coleta para a Campanha da Fraternidade. “Tenhamos consciência de que sessenta por cento desta coleta será aplicado em projetos em favor da construção da paz em nossa Arquidiocese através do Vicariato da Caridade Social. (…) além disso há inúmeros outros projetos em todo o país que recebem a colaboração da CNBB. Vamos demonstrar nossa unidade e apoio a esta coleta, como gesto de doação, fruto do jejum, da oração e da penitência em que fizemos em toda a Quaresma, sendo generosos nesta coleta”.

“Enquanto o mundo gira, a Cruz permanece de pé! Boa e abençoada Semana Santa!”, deseja o cardeal. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da Arquidiocese do Rio de Janeiro

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