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Caminhando com Jesus, Rumo ao Calvário (11 e 12)

Redação (Segunda-feira, 26-03-2018, Gaudium Press) Jesus é pregado na Cruz e nela morre. Duas Estações da Via Sacra que hoje oferecemos para a meditação de nossos leitores:

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Decima Primeira Estação


Jesus é pregado na Cruz

 

V/. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.

R/. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Chegados que foram ao lugar chamado Calvário, ali O crucificaram, como também os ladrões, um à direita e outro à esquerda. Pilatos redigiu uma inscrição e a fixou por cima da cruz. Nela estava escrito: “Jesus de Nazaré, rei dos judeus” (Lc 23, 33; Jo 19, 19).

Por fim chega Jesus ao Calvário, lugar onde, segundo uma piedosa e antiga tradição, Adão havia sido sepultado. Ali abundara o pecado, ali transbordaria a graça.

Crucificado! Aquela mesma cruz que tanto Lhe pesara sobre os ombros seria o Seu instrumento de morte. Os braços? Abertos, para atrair a Si a humanidade inteira, conforme afirma S. João Crisóstomo.

Já em estado pré-agônico, enormes cravos perfuram as Suas sagradas mãos e divinos pés, levando Jesus a contorcer-Se de dor.

O requinte da maldade de seus acusadores chega ao ponto de O crucificarem entre dois ladrões para ser considerado também como tal.

Enquanto os soldados repartiam entre si os haveres materiais do Divino Crucificado, Ele entregava sua preciosa herança – Maria Santíssima – ao discípulo amado, num último e supremo gesto de amor filial.

Ó Jesus meu! Vejo, nesta meditação, o drama da loucura de amor de um Deus por Suas criaturas. Se fosse eu o único a haver pecado, Vosso procedimento não teria sido outro. Vós fostes crucificado por mim.

Concedei-me as mesmas graças derramadas sobre o bom ladrão e possa eu, assim, um dia estar convosco no Paraíso.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória

V/. Sagrado Coração de Jesus, vítima dos pecadores.
R/. Tende piedade de nós.

V/. Pela misericórdia de Deus descansem em paz as almas dos fiéis defuntos.

Amém.

 

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Décima Segunda Estação

Jesus Morre na Cruz

 

V/. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R/. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: “Tudo está consumado”. Inclinou a cabeça e rendeu o espírito. Vieram os soldados e quebraram as pernas do primeiro e do outro que com Ele foram crucificados.
Chegando porém, a Jesus, como O vissem já morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-Lhe o lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e água (Jo 19, 30; 32 34).

“Inclinou a cabeça e rendeu o espírito”, afirma o Evangelho. A este respeito, pergunta Santo Agostinho:
“Quem pode dormir quando quer, como Jesus morreu quando quis?”

E afirma São João Crisóstomo:
“Por Seus atos, indica o Evangelista que Ele era Senhor de todas as coisas”.
Do seu lado “saiu sangue e água”, que simbolizam os Sacramentos da Igreja, indispensáveis para nossa salvação. São João emprega o verbo “abrir” para significar a abertura da porta da qual nasceria a Santa Igreja.

Ó meu Jesus, prova de amor maior não há! Vós destes Vossa preciosíssima vida por mim! E que Vos devo dar eu? E que Vos devo dar eu? Pensar que esse mesmo sacrifício se renova todos os dias sobre o altar, de forma
incruenta, para que eu me beneficiasse dele totalmente!

Ah, Senhor, aceitai o meu pobre ser, o meu corpo, a minha alma, os meus familiares, tudo o que me pertence agora e no futuro, até os meus méritos. Tudo é vosso, Senhor, e a Vós entrego em retribuição, por meio de Maria Santíssima.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória

V/. Sagrado Coração de Jesus, vítima dos pecadores.
R/. Tende piedade de nós.

V/. Pela misericórdia de Deus descansem em paz as almas dos fiéis defuntos.

Amém.

 

 

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