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Túmulo de São Marón não foi destruído, afirma Arcebispo de Alepo

Síria – Alepo (Segunda-feira, 26-03-2018, Gaudium Press) A notícia da destruição do túmulo de São Marón, um lugar de grande importância para os fiéis, especialmente no Líbano e ainda incluído na lista de Patrimônio Mundial da UNESCO, foi desmentida pela Arquieparquia Maronita de Alepo, Síria. De acordo com um comunicado assinado por Dom Joseph Tobji e divulgado pelo jornal libanês L’Orient Le Jour, a Igreja confirmou que o local não foi afetado pelos bombardeios.

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“O túmulo de São Marón não foi tocado”, indicou o Arcebispo maronita. “As declarações foram baseadas em informações falsas, mas nos confirmaram plenamente por parte do Exército Sírio, que enviou uma equipe para investigar e descobrir que apenas algumas casas foram bombardeadas”.

A declaração da Igreja Maronita devolve a tranquilidade após os primeiros relatos de bombardeios em Brad, a 15 quilômetros da cidade de Afrin, onde se acreditava que vários edifícios de importância histórica haviam sido arrasados. Na região de Afrin, não apenas a localização arqueológica de Brad está incluída na lista do Patrimônio Mundial, mas também cerca de 40 cidades cristãs sob o título de “populações antigas do Norte da Síria”.

O túmulo de São Marón foi descoberto em 2002 por arqueólogos franceses no meio de vestígios arqueológicos dos períodos Romano e Bizantino na antiga cidade de Brad. O templo local havia sido construído pouco antes da morte do Santo e o túmulo foi identificado graças aos dados consignados por um dos biógrafos de São Marón, Theodoret de Cyr. Em 2010, durante o Jubileu dos 1600 anos da morte do Santo, se projetou a construção de um novo templo no local, mas a iniciativa teve que ser adiada por causa da guerra. (EPC)

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