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Jovens e diocesanos são os perfis de padres brasileiros, aponta pesquisa da CNBB

Redação (Sexta-feira, 13-04-2018, Gaudium Press) Em pesquisa – ainda não concluída – desenvolvida pela CNBB desde 2014, os perfis predominantes dos padres brasileiros são de presbitérios jovens e diocesanos. Esses dados gerais, inclusive, foram mencionados pelo Arcebispo de Palmas (TO), Dom Pedro Brito, durante coletiva de imprensa da 56ª Assembleia Geral (AG).

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O levantamento teve início com a formulação de um questionário de 100 perguntas posteriormente enviadas a 25 mil padres brasileiros. Destes, cerca de 7 mil responderam, informou Dom Pedro.

“Percebemos, pela pesquisa, que apesar das dificuldades, os padres brasileiros estão animados com a sua vocação e missão e não tem medo de assumir seu seguimento e anúncio de Jesus Cristo”, disse.

A pesquisa serviu como um dos subsídios que deram suporte à elaboração do texto sobre o tema central da 56ª AG.

Membro da Comissão de Elaboração do texto sobre o tema central, Dom Pedro comentou o documento “Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil”. Para o prelado, a formação de um presbítero não se encerra quando é ordenado, uma vez que “depois de ordenado, como toda pessoa e todo profissional, inicia a fase da a formação continuada do padre”.

Texto mártir

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Foto: CNBB

O arcebispo também apresentou aos jornalistas a estrutura e os conteúdos do texto mártir que está em processo de análise e aprovação pelo episcopado brasileiro.

Constituído de três capítulos, o primeiro deste texto, que tem como título “As coordenadas para a formação presbiteral”, aborda os desafios do contexto e da realidade e os fundamentos previstos no magistério da Igreja para esta formação, constando ainda a ideia de que o processo formativo dos sacerdotes deve ser único, integral, comunitário e missionário.

Já o segundo capitulo, e também o mais longo, trata a “Formação Inicial”, ressaltando os tempos, espaços como casas, seminários, capelas e institutos em que o processo de formação acontece.

E o terceiro e último capítulo lembra da “Formação Continuada”, garantiu Dom Pedro Brito.

Depois de debatido e aprovado pelo plenário da 56ª Assembleia Geral da CNBB, o texto segue para apreciação e aprovação da Congregação do Clero do Vaticano. A previsão de publicação como documento da CNBB, segundo o Arcebispo de Palmas, é no segundo semestre. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da CNBB

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