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O papel das religiosas em zonas de conflito é tema de seminário no Vaticano

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 13-04-2018, Gaudium Press) O Secretário para as Relações com os Estados da Santa Sé, Dom Paul Richard Gallagher, participou do seminário “As religiosas em missão na primeira linha em zonas de conflito e contra o tráfico”, celebrado em Roma no passado 11 de abril. O prelado destacou o trabalho que as religiosas realizam em lugares de alto risco e manifestou seu desejo de que seu testemunho continue apesar das dificuldades que devem passar.

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“O papel das religiosas na vida da Igreja, e sobretudo nos territórios de missão, é indispensável”, indicou o Arcebispo, segundo informou a agência SIR. “As religiosas tem a coragem de ir aos lugares aos quais talvez nós os homens temos medo de ir e levam a compaixão de Jesus às pessoas em dificuldade. Somente podemos aplaudi-las e esperamos que este testemunho siga sempre”.

O prelado expôs como através dos anos se apreciou em primeira mão o esforço das religiosas em Burundi, Guatemala e Austrália. No primeiro destes países três Irmãs foram assassinadas “de modo terrível” em setembro de 2014 depois de mais de 40 anos de serviço na África. Na América Central, Dom Gallagher destacou os trabalhos de resgate de mulheres vítimas do tráfico, enquanto que na Austrália o prelado pode apreciar o serviço de um grupo de religiosas a uma comunidade aborígene local.

O seminário foi organizado pela União Internacional de Superiores Gerais e a Embaixada dos Estados Unidos ante a Santa Sé. Durante o evento, a embaixadora Calista Greenwich também destacou o trabalho das religiosas em todo o mundo. “As religiosas são o último raio de esperança de milhões de pessoas que sofrem de fome, enfermidade e conflito. Elas servem aos desabrigados e desesperados, frequentemente em risco de segurança”, indicou a diplomata.

As religiosas “trabalham em países como Sudão do Sul e Síria onde os governos têm falhado e as organizações humanitárias lutam para operar. Também jogam um papel crítico na guerra global contra o tráfico humano”, acrescentou. “Demasiado frequente o trabalho das religiosas não é apreciado e passa desapercebido. Minha esperança é que este simpósio ilustrará as contribuições notáveis que as religiosas fazem louvor da paz e os Direitos Humanos ao redor do mundo”. (EPC)

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