Gaudium news > Jornalista espanhola lança livro sobre a perseguição aos cristãos

Jornalista espanhola lança livro sobre a perseguição aos cristãos

Espanha – Barcelona (Terça-feira, 24-04-2018, Gaudium Press) Sob o título de “S.O.S Cristãos”, a jornalista e escritora Pilar Rahola lançou um novo livro sobre a perseguição dos cristãos no mundo, que foi lançado em um ato que contou com a presença do Arcebispo de Barcelona, Cardeal Juan José Omella. “Há séculos que o cristianismo não era tão perseguido como hoje”, declarou a autora. “Desde a época das catacumbas não havia uma tentativa massiva, organizada e impune de acabar com comunidades cristãs inteiras”.

Jornalista espanhola lança livro sobre a perseguição aos cristãos.jpg

“Me surpreendeu a dimensão de um drama que não encontrava lugar na imprensa e, por isso, decidi escrever uma obra de denúncia, que levasse luz à repressão cristã escondida na Catalunha e o mundo hispânico apesar de ter sido denunciada várias vezes pelo Papa Francisco e comunidades anglo-saxãs”, indicou Rahola, segundo informou AICA. A obra, no entanto, se centra na perseguição violenta sofrida pelos fiéis no Oriente Médio, qualificada como genocídio por parte de várias nações.

A escritora recorda os massacres, perseguições e discriminações registradas no Egito, Índia, Paquistão, Irã e Arábia Saudita, entre outros países, e busca fazer uma denúncia que não é suficientemente coberta pelos meios de comunicação ocidentais. Para a escritora, a “cristianofobia” que se vive na Europa e na América do Norte cala os sofrimentos dos fiéis: “A direita desconhece esta repressão porque associa o cristianismo e o catolicismo ao Ocidente: assim as comunidades pobres e ancestrais lhe resultam distantes e exóticas. A esquerda vincula o cristianismo e o catolicismo ao poder e por esta razão lhe torna difícil vê-lo como vítima”.

“Hoje, a razão explica tudo e a religião fica de fora. Ainda que a separação do Estado e a religião seja boa e a liturgia pertença à comunidade cristã, a perseguição da Fé cristã nos pertence a todos”, concluiu Rahola. “Por isso, o livro não tinha que ser feito por um fiel mas por alguém que olhasse o problema a partir de uma vertente ética”. (EPC)

Deixe seu comentário

Notícias Relacionadas