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Bispos dos EUA publicam resultados de estudo demográfico sobre novos sacerdotes

Estados Unidos – Washington (Quarta-feira, 25-04-2018, Gaudium Press) Os Bispos dos Estados Unidos publicaram os resultados da pesquisa anual aplicada pelo Centro de Investigação Aplicada ao Apostolado (CARA) aos ordenandos de 2018. Os novos sacerdotes ratificam com suas respostas o princípio de que as famílias católicas são a principal fonte de vocações. O número de ordenados em 2018 representa uma redução de 31% diante do total de 2017.

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“Ainda que o número total de ordenações ao sacerdócio neste ano seja mais baixo, a informação obtida por esta pesquisa e a generosidade daqueles que serão ordenados seguem informando o importante trabalho do Ministério de Vocações para o futuro”, explicou o Presidente do Comitê da Conferência Episcopal sobre Clero, Vida Consagrada e Vocações, Cardeal Joseph Tobin. “É essencial que continuemos fazendo o esforço consciente de motivar os jovens a estarem abertos a escutar o chamado de Deus em suas vidas e assisti-los em seu processo de discernimento”.

O perfil demográfico dos novos sacerdotes dos Estados Unidos é majoritariamente caucásico (7 de cada 10) e nascido nos Estados Unidos (três de cada quatro). Entre os sacerdotes nascidos no estrangeiro, as principais origens são: México, Vietnã, Filipinas e Colômbia. A média de idade de chegada aos Estados Unidos dos sacerdotes nascidos no estrangeiro é de 23 anos, tendo chegado ao país há uns 12 anos. A maioria dos novos sacerdotes consideraram pela primeira vez a opção de ser sacerdotes quando tinham 17 anos de idade, e em média sua ordenação sacerdotal se produziu 18 anos mais tarde, com a idade de 35 anos. Esta média de idade se tem mantido nos anos recentes com leves variações.

Quase a metade de todos os ordenados, até 47%, estudou em uma escola católica e 45% completou estudos universitários antes de entrar no Seminário. Os principais campos de estudo destes profissionais foram Ciências Sociais, Teologia e Filosofia, Administração ou Artes Liberais. 64% dos novos sacerdotes já tinha experiência laboral de tempo completo antes de entrar no seminário e um de cada 20 serviu nas forças militares norte-americanas.

Quase a totalidade dos novos sacerdotes (90%) foram batizados na Igreja Católica em sua primeira infância. Quatro de cada cinco reportaram ter ambos pais católicos, enquanto que um de cada três tinham um parente sacerdote ou religioso. 74% dos novos sacerdotes reportaram ter servido como acólitos antes de entrar no Seminário, 57% serviu como leitor e 46% serviu como Ministro extraordinário da Santa Comunhão. Cerca da metade dos ordenandos participou em jornadas de portas abertas em um Seminário ou um instituto religioso.

“Uma das estatísticas mais motivantes de ver neste estudo é que 86% daqueles que serão ordenados sacerdotes este ano foram motivados para fazê-lo por alguém em sua vida (mais frequentemente um sacerdote paroquial, um amigo ou outro freguês)”, comentou o Diretor Executivo do Secretariado, Padre Ralph B. O’Donnell. “Uma porcentagem similar foi reportada em fevereiro na pesquisa mais recente dos que fizeram Profissão Solene. Este fato deveria arraigar nos fiéis uma resolução de motivar ativamente os jovens que eles encontrem para que considerem qual é a vocação que Deus os está chamando e a ser generosos em sua resposta”. (EPC)

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