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“A Igreja que antes vivia fechada se abre”, diz Dom Bucciol sobre o Pentecostes

Redação (Sexta-feira, 18-05-2018, Gaudium Press) Em entrevista concedida ao site da CNBB, o bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão para a Liturgia da Conferência, Dom Armando Bucciol, refletiu o período em que a Igreja Católica se preparara para a Solenidade de Pentecostes. “A festa não deve ser monopólio de nenhum grupo, mas de toda a Igreja”, afirmou.

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O Tempo Pascal é um dos seis períodos que compõem o Ano Litúrgico. Através dele, os fiéis desejam, de fato, celebrar a vinda do Espírito Santo, tornando presente um novo Pentecostes na vida das comunidades. “É uma maneira de afirmar que com o Pentecostes a Igreja que antes vivia fechada se abre”, lembrou Dom Bucciol.

De acordo com o bispo, a Festa de Pentecostes é chamada de “Festa da Igreja” porque é uma maneira de afirmar que, a partir da celebração, “a Igreja que antes vivia fechada se abre”.

“Pedro e o grupo dos Apóstolos se abre para a sociedade e para o mundo, sai da sala onde tinha recebido o Divino Espírito e vai na praça para anunciar o evento fundamental – a morte e a ressurreição de Cristo -, porém é uma maneira de afirmar que a Igreja nasce oficialmente à Pentecostes, mas os estudiosos de eclesiologia podem dar outras interpretações: a Igreja nasce do lado aberto de Cristo, que morre na cruz, sangue e água – os sacramentos principais do Batismo e da Eucaristia – e, portanto, que constituem a Igreja nascem do lado aberto de Cristo. Com a morte de Cristo eis que começa depois o dom do Espírito, mas João em seu Evangelho diz que o Espírito Santo é dado aos Apóstolos, é soprado no mesmo dia da Páscoa com Pentecostes, portanto oficialmente a Igreja começa sua caminhada”.

Ainda conforme Dom Armando, “Jesus Cristo é aquele que se doa totalmente para o bem da humanidade e de cada um de nós”.

“Portanto, afirmar esta sensibilidade aos problemas dos outros, sobretudo dos mais pobres, dos mais sofredores – esse é o estilo de Cristo – e o Espírito sustenta os profetas, dá força aos mártires, ilumina os evangelizadores – é aquele que nos conduz a plenitude da verdade, isto é, a plenitude da compreensão do mistério de Cristo e que nos ajuda para sermos discípulos fieis e missionários autênticos de Jesus Cristo”, concluiu. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da CNBB

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