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Padre argentino alerta: “genocídio” do aborto é promovido pelo FMI

Buenos Ayres (Sexta-feira, 01-06-2018, Gaudium Press) O Padre José Maria Di Paola, referência da pastoral das moradias de emergência, expos ontem na décima quinta jornada de audiências com Deputados pelas leis de despenalização do aborto.

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Genocídio, morte com receita

Ele relacionou esta prática -qualificada por ele como “genocídio” e “morte com receita”- com as políticas instrumentalizadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI):

“Somos muitos os que trabalhamos no campo popular e não podemos deixar passar por cima dos fatos que sem dúvidas estão intimamente vinculados e que se quis mostrar com campanhas mediáticas fortes, como independentes, sem conexão ente sí”, disse o sacerdote.

Padre José Maria sustentou que “não é inocente que este ano se instale o aborto a partir da política para aproximar-se àquele que o promove em todo o mundo: o FMI”, organismo internacional com quem o Governo nacional está negociando um crédito.

Incoerência, hipocrisia

Senhores legisladores, disse o sacerdote: a muitos dos senhores eu vejo preocupados e manifestando-se contra o FMI e ao mesmo tempo inclinando-se para aprovar uma de suas maiores exigências, o aborto. Controlando quem nasce e quem não nasce nos países que devem acatar suas normas. Eu lhes peço que não caiam na hipocrisia”.

Depois de recordar que John Davison Rockefeller, que desde sua fundação apoiou, promoveu e financiou as campanhas pro aborto no mundo inteiro, o sacerdote assinalou que “nos escritos de sua fundação encontramos os mesmos argumentos” que hoje são utilizados no nosso país.

“Aborto é sinônimo de FMI, gostem ou não gostem aqueles que não veem com maus olhos que os pobres tenham menor quantidade de filhos ou que não os tenham e também ao mundo falsamente progressista que levanta as bandeiras de una pressuposta liberdade das mulheres para dispor de seu corpo, mas que sabe que este genocídio, além de tudo é inspirado e promovido pelo Fundo Monetário Internacional”, sublinhou padre José Maria,

Não necessitamos mais mortes

O padre Di Paola insistiu em advertir que “aborto é sinônimo de morte com receita”.

Antes de encerrar suas palavras o sacerdote disse que “Ao longo de 50 anos a equipe de sacerdotes das moradias de emergência foram testemunhas de muitas propostas de morte.”

“Não necessitamos acrescentar mais mortes! Nossos bairros necessitam de propostas de vida digna e uma sociedade que proteja os mais débeis e não que se lhes descarte como resíduos patológicos”, enfatizou o sacerdote. (JSG)

 

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