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Exposição sobre o Vaticano é inaugurada no México

México – Cidade do México (Quarta-feira, 20-06-2018, Gaudium Press) O Museu do Antigo Colégio de Santo Ildefonso inaugurou nesta terça-feira, 19, uma magna exposição intitulada “Vaticano: de São Pedro a Francisco”. A mostra ocorre por ocasião dos 25 anos do restabelecimento das relações diplomáticas entre o México e o Estado Vaticano.

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No total 180 peças, entre objetos, pinturas e esculturas pertencentes a diferentes coleções artísticas, como as dos Museus Vaticanos, a Biblioteca Apostólica Vaticana, a Sacristia Pontifícia, o Museu do Tesouro de São João de Latrão e a Fábrica de São Pedro, fazem parte da exposição. Esta será a primeira vez que se apresentará este conjunto de objetos e importantes obras artísticas pertencentes a diferentes coleções vaticanas.

Dentro as peças da mostra, estão objetos muito antigos provenientes das catacumbas de Roma, o relicário do braço de Santa Helena, um pedaço da túnica de São Francisco e o manto de Santa Cecília, além de numerosas obras de pintores de primeira qualidade.

“Pensamos em fazer uma mostra única na qual houvesse uma narrativa desde São Pedro até Francisco, através de diferentes objetos de todos os tempos, que nos falasse dessa presença milenar dos apóstolos e do culto que até a atualidade lhes é professado”, explicou Antonio Berumen, responsável pela exposição, que é organizada pela Secretaria de Cultura, a UNAM e o Governo da Cidade do México.

Para montar a exposição foi necessário um árduo trabalho que durou quatro anos, no qual além de escolher as peças que fariam parte da mostra, teve que se pensar no translado das mesmas, que foi feito por profissionais dos Museus Vaticanos.

A exposição é gratuita e conta com os seguintes eixos temáticos: Os fundamentos da Igreja: o sangue dos mártires; Uma Igreja milenar: do século IV ao VI; A Igreja contemporânea; entre outros.

Berumen comentou também que a mostra é imperdível tanto para católicos, como para não católicos: “para os primeiros, porque através de sua grande riqueza artística se pode apreciar de perto o caminhar histórico de uma Igreja que não nasceu ontem, que teve um culto ininterrupto a Cristo, e também desde o ano 64 a São Pedro, a ‘rocha apostólica’, sobre quem está assentada a Igreja desde sua morte no Circo de Nero até nossos dias. Para os segundos, porque podem conhecer e admirar as contribuições que tem feito a Igreja à cultura universal”. (EPC)

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