Santuário de Juiz de Fora será elevado à Basílica Menor
Juiz de Fora – Minas Gerais (Segunda-feira, 16-07-2018, Gaudium Press) Uma recente notícia, vinda do Vaticano, alegrou a comunidade católica de Minas Gerais. Após acolher o pedido do Arcebispo Dom Gil Antônio Moreira, a Santa Sé aceitou conceder à Paróquia Senhor Bom Jesus do Livramento, santuário arquidiocesano, no município de Liberdade, o título de Basílica Menor.
A notícia foi recebida por Dom Gil na quarta-feira, 4 de julho, em carta enviada pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
“A concessão deste título a esta importante igreja, intensificando o vínculo particular com a Igreja de Roma e com o Santo Padre, é um incentivo a promover a sua exemplaridade como verdadeiro centro de ação litúrgica e pastoral na Diocese”, afirmou o secretário da Congregação, Dom Arthur Roche, na mensagem encaminhada ao arcebispo de Juiz de Fora.
Sendo esta a primeira Basílica Menor desta Igreja particular, o título concedido pelo Papa Francisco leva em consideração as características arquitetônica, histórica e de devoção popular do templo religioso, bem como a importância para a vida litúrgica e pastoral.
Além disso, a concessão do título em Liberdade foi também fundamentada na antiga veneração à sagrada imagem do Bom Jesus do Livramento.
“É um título que honra aquela igreja, a destaca como uma igreja modelar. Um título dado pelo Papa é sempre um símbolo da nossa fidelidade, do nosso amor filial, da nossa solidariedade com o sucessor de Pedro”, declarou Dom Gil.
Por sua vez, o reitor do Santuário Senhor Bom Jesus do Livramento, Padre Ivair Carolino, revelou que a notícia causou impacto na cidade.
“Foi com muita alegria que nós recebemos essa notícia, foi motivo de júbilo para os libertenses, e eu já me considero como tal. Para nós, será motivo de mais trabalho, no intuito de acolher melhor os romeiros e devotos que passam pelo santuário ao longo do ano”, disse.
Em 14 de setembro próximo, o templo receberá oficialmente o título de Basílica Menor durante os festejos da Exaltação da Santa Cruz, na mesma data quando também será celebrado o seu patrono.
Até este dia, a igreja deverá passar por algumas mudanças, a fim de adequar-se às normas litúrgicas e pastorais apontadas pelo Concílio Vaticano II e, mais recentemente, pelo Decreto “Domus Ecclesiae”.
Vale ressaltar que o santuário arquidiocesano ainda receberá dois símbolos que caracterizam as basílicas menores: a umbela e o tintinábulo.
Conforme Dom Gil, o primeiro símbolo, uma espécie de grande guarda-chuva com enfeites litúrgicos, representa “a proteção de Deus que a Igreja deve ser para os seus fiéis”. Já o tintinabulo é um pequeno sino que atua “como a voz de Deus que chama o povo para a oração e para ouvir a Sua palavra”. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações da Vatican News
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