Papa concede título de monsenhor a oito sacerdotes do Rio

Rio de Janeiro (Sexta-feira, 20-07-2018, Gaudium Press) O título de monsenhor foi concedido pelo Papa Francisco a oito sacerdotes do Rio de Janeiro, sendo entregues pelo Cardeal Orani João Tempesta, durante o encontro de formação do clero, realizado no Seminário Arquidiocesano de São José, em 11 de julho passado.

Os sacerdotes contemplados foram o Monsenhor Camilo de Albuquerque Silva, pároco da Paróquia Santo Antônio, em Água Santa; Monsenhor Eluir José Servi, vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, em Copacabana; Monsenhor José Roberto da Silva, pároco da Paróquia São Lourenço, em Bangu; Monsenhor Levi Alves de Senna; vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Glória, em Laranjeiras; Monsenhor Luis Madero López, membro da Prelazia da Opus Dei; Monsenhor Luis Roberto Gomes Martins, capelão da Irmandade São Crispim e São Crispiniano, no Centro; Monsenhor Manuel de Oliveira Manangão, vigário episcopal para a Caridade Social, e Monsenhor Mario Nogueira Filho, pároco emérito da Paróquia São Sebastião e Santa Cecília, em Bangu.

Um dos contemplados com o título, o Monsenhor Eluir acredita que a designação aumenta ainda mais a responsabilidade de sua missão junto a Deus e a população carioca. “O fato de ser monsenhor não acrescenta um algo a mais no fato de eu ser sacerdote, mas sim, me concede mais responsabilidade em minha missão, para o bem do povo de Deus. Esse título é dado para me unir ainda mais ao Papa na oração”, explicou.

Por sua vez, o Monsenhor Manangão reforçou a responsabilidade e a fidelidade entre os principais compromissos dessa nova etapa. “Essa titulação é sempre uma surpresa, primeiro porque, em nossa realidade, trabalhamos pensando na vocação que um dia acolhemos. Essa honraria é uma maneira da Igreja reconhecer a dedicação a essa vida, da qual a maior parte da minha foi em prol da Igreja. Apesar de não mudar muita coisa na vida do padre, é sempre uma perspectiva de maior compromisso e fidelidade junto com a vida da Igreja”.

A palavra monsenhor é oriunda do italiano monsignore, que significa “Meu Senhor”, pelo Sacramento da Ordem.

Antes das reformas conciliares, os monsenhores formavam o cabido diocesano para a função de conselheiros do bispo, o governo da diocese durante a vacância e para as funções litúrgicas na Catedral.

Em 2014, o Papa Francisco realizou mudanças nas regras de concessão do título de Capelão de Sua Santidade somente aos padres seculares, com mais de 65 anos, que devem ter seus nomes propostos pelo ordinário local. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da Arquidiocese do Rio de Janeiro