Panamá, da JMJ 2019, não esquece sofrimento da Nicarágua
Cidade do Panamá – Panamá (Sexta-feira, 20-07-2018, Gaudium Press) Ainda há poucos dias atrás, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke, informava que o Papa estará na próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se realizará no Panamá. Francisco vai ao país centro-americano e lá permanece de 23 a 27 de janeiro de 2019.
Este fato é o que faz a alegria Arcebispo de Panamá, Dom José Domingo Ulloa Mendieta.
A tristeza nasce da dor e solidariedade que os acontecimentos na Nicarágua trazem para o povo e Igreja naquele país tão próximo pelo território e pela fé.
E o Arcebispo da Cidade do Panamá expressa conjuntamente os seus sentimentos de alegria e tristeza unidos aos sentimentos de toda a juventude panamenha.
Vice-Presidente trata da JMJ no Vaticano
A vice-presidente do Panamá, Isabel de Saint Malo de Alvorado, teve um encontro no Vaticano com o cardeal secretário de Estado Pietro Parolin para discutir os detalhes da organização da JMJ 2019 e a visita do Santo Padre.
A vice-presidente e o purpurado concordaram sobre a importância dos desafios da região para as questões da democracia e dos direitos humanos, no contexto das crises políticas e sociais vividas pela Nicarágua e Venezuela em particular, e concordaram trabalhar juntos para apoiar o quadro da diplomacia e do direito internacional.
Foi, então que o arcebispo de Panamá, Dom José Domingo Ulloa Mendieta, O.S.A., expressou sua alegria pela confirmação oficial da presença do Papa, mas, ao mesmo tempo, quis manifestar sua solidariedade à Igreja na Nicarágua, também em nome da juventude do Panamá.
Dom Ulloa usou palavras duras para descrever esta realidade, que conhece de perto:
“O governo da Nicarágua supera o limite do inumano e da imoralidade. A repressão criminosa aos civis, na maioria jovens estudantes, é condenável de todo e qualquer ponto de vista. A comunidade internacional não pode ser indiferente!”
“Desta Igreja peregrina no Panamá, queremos unir-nos à condenação, ao repúdio aos atos de agressão ao povo nicaraguense, em particular a todos os membros do clero da Nicarágua”, disse veementemente o arcebispo.
O Prelado convidou para uma oração particular pela na próxima quarta-feira, 25 de julho, às 17h locais na Basílica de Dom Bosco.
Será uma oração particular pela Nicarágua pedindo que o quanto antes “o povo da Nicarágua possa reencontrar a paz que deseja ardentemente”.
Para concluir, o arcebispo panamenho disse que “Com a nossa oração e a solidariedade para com o povo nicaraguense e a Igreja peregrina na Nicarágua, o Senhor os abençoe nestes tempos difíceis”.
(JSG)
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