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Julga-se uma civilização pelo trato que ela dá aos idosos, dizia Bento XVI

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 26-07-2018, Gaudium Press) No dia 26 de julho celebra-se a memória de dos Santos Joaquim e Ana.
Esta lembrança proposta pela liturgia é também um chamado que sugere a reflexão sobre a importância dos pais e dos mais idosos representados na pessoa dos avós.

Santana e São Joaquim, como se sabe, eram pais de Nossa Senhora e avós do Menino Jesus. Por isso mesmo convencionou-se que 26 de julho é o “Dia dos Avós”. Como educadores são ponto de referência para jovens e idosos para um renovado olhar sobre a vocação da velhice.

E sobre o fato de sermos avós, ou simplesmente idosos, nós dias incertos e carentes de pontos de referência de nosso século, é bom termos este Santo Casal como parâmetro.

E como não é só de avós que somos conduzidos a reflexionar no dia de hoje, recordamos o que Bento XVI afirmou em 2012: “A qualidade de uma sociedade, -gostaria de dizer de uma civilização-, julga-se também pelo modo como se tratam os idosos e pelo lugar que lhes reservam na vida comum”.

E, ainda sobre o papel do idoso e de sua importância na sociedade, lembramos uma frase atribuída a Olivier Clément:
“Uma civilização onde não se reza mais é uma civilização onde a velhice não tem mais sentido. E isso é assustador, nós precisamos de idosos que rezem, porque a velhice nos é dada para isso”.
Árvores que continuam dando frutos

Também o Papa Francisco pôs sua atenção, em várias ocasiões, sobre os idosos, com respeito e afeto para os que vivem esta idade não fácil, muitas vezes penosa, mas ainda rica de recursos.
Em um discurso, já em 15 de outubro de 2016, falando aos idosos durante um encontro, assim os definiu:

” São como as árvores que continuam a dar fruto: mesmo carregados com o peso dos anos, podem dar a sua contribuição original para uma sociedade rica de valores e para a afirmação da cultura da vida. “

A cultura do descarte

Hoje, difunde-se muito a cultura do descarte: são desprezados os que não são produtivos e fazendo ligação com esta cultura, na visita que Francisco fez a Pietrelcina para as comemorações dos 50 anos das aparições dos estigmas de São Pio, ele pediu pelos idosos:
“Não falte uma atenção solícita e cheia de ternura aos idosos, que são um patrimônio incomparável das nossas comunidades. Gostaria que um dia se atribuísse o prêmio Nobel aos idosos, que são a memória da humanidade.”

E recordou aos pouco atentos que E pediu orações para os anciãos:
“A oração dos anciãos e dos avós é uma dádiva para a Igreja uma riqueza! Uma grande dose de sabedoria também para toda a sociedade humana: sobretudo para aquela que vive demasiado ocupada, absorvida, distraída.
Contudo, também por eles alguém deve cantar os sinais de Deus, proclamar os Pais de Nossa Senhora e avós de Jesus, como educadores são ponto de referência para jovens e idosos para um renovado olhar sobre a vocação da velhice. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações Vatican News)

 

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