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Descoberta arqueológica confirma relato bíblico

Redação (Sexta-feira, 03-08-2018, Gaudium Press) Uma das passagens do Antigo Testamento que tem sido alvo de acusações de não corresponder à realidade histórica é o de um dos fatos mais recordados do Profeta Jonas: o ter sido devorado por um peixe gigante que na realidade o salvou de afogar-se após ser atirado ao mar pela tripulação do barco no qual viajava. A ausência de evidências de baleias ou peixes de um tamanho suficiente no Mediterrâneo na antiguidade é a objeção mais frequente à historicidade do relato, mas pode ter sido desmentida por uma descoberta recente.

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De acordo com pesquisadores do Departamento de Arqueologia da Universidade de York, Inglaterra, ossos de baleia foram encontrados nas ruínas de cinco fábricas romanas de peixe enlatado localizadas no Estreito de Gibraltar, no centro desta indústria na Roma Antiga. Os ossos de baleia geralmente são escassos nas descobertas arqueológicas, já que pelo seu tamanho o processamento do mamífero foi feito no mar.

No entanto, os ossos descobertos foram encontrados intactos e aptos para os estudos de identificação genética. “Usando análise de DNA antigos e impressões digitais de colágeno, os investigadores identificaram os ossos como pertencentes à baleia franca do Atlântico Norte (Eubalaena glacialis) e à baleia cinza do Atlântico (Eschrichtius robustus)”, informou Aleteia. “Até que suas descobertas demostrassem que estas espécies eram comuns na região, se assumiu que o Mar Mediterrâneo estava fora do alcance histórico das baleias franca e cinza”.

Os pesquisadores sugerem que os cetáceos poderiam ter usado o Mediterrâneo como uma bacia protegida para a procriação, mas ter sido erradicadas pela pesca intensiva do Império Romano. As novas medidas de proteção destas espécies permitiram uma maior frequência de avistamentos de baleias no Mediterrâneo. Em 2010 se registrou o primeiro avistamento de uma baleia azul na costa de Eilat no sul de Israel, fato que desconcertou os especialistas. (EPC)

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