No Iraque, Rádio Maria tem mais potencia para transmissões FM

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 08-08-2018, Gaudium Press) Depois de realizar suas transmissões em uma frequência reduzida por mais de dois anos, a Rádio Maria vai iniciar transmissões “oficiais” a partir de Irbil, capital do Curdistão iraquiano.

Presença da Rádio Maria

A Rádio Maria já está presente em 71 países, e agora as ondas da emissora católica poderão cobrir toda a Planície de Nínive.
A licença oficial do governo permite transmitir em Frequência Modulada (FM) que deverá alcançar uma área muito maior do território curdo.

O Jornal italiano “Avvenire”, que pertence ao Episcopado da Itália, publica declarações do diretor da emissora, padre Livio Fanzaga:
“Pode ser o início de uma Rádio Maria para os cristãos iraquianos. Existe uma contribuição de programas da Radio Mariam [a Rádio Maria em língua árabe, com programas transmitidos em diversos países, mas também uma produção local, realizada graças aos nossos técnicos e voluntários”.

“Ademais -disse ainda o sacerdote diretor da emissora- nos garantiram que nos darão uma outra frequência que cubra as áreas de guerra”.

Alegria e Esperança

Com alegria e esperança o Padre Lívio ainda disse: “É verdade que muitos cristãos fugiram, mas lá ainda existem muitos e acredito que Nossa Senhora deseja estar próxima destes que lá permaneceram, para demonstrar o conforto da Rádio Maria a quem teve a coragem de permanecer”.

Foi no outono de 2016 que a Radio Maria iniciou suas transmissões servindo de conforto para os cerca de 150 mil cristãos fugidos da Planície de Nínive e refugiados no Curdistão iraquiano.

A presença da Radio Mariam no mundo árabe já está consolidada.

Existem estúdios móveis já históricos, como os da Jordânia. E existe ainda a possibilidade de serem realizadas transmissões de sua programação em duas ou três vezes por semana do Líbano.

Existem estúdios móveis da Rádio Maria no Egito, “mas a situação é muito perigosa”, ressalta o padre Livio. Também na Síria é transmitida a Missa de Aleppo, recorda ele. (JSG)