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Na Assunção de Maria, bispo diz: “hoje nós a celebramos com alegria e renovada fé”

Redação (Quarta-feira, 15-08-2018, Gaudium Press) A Igreja Católica celebra nesta quarta-feira, 15 de agosto, a solenidade da Assunção de Maria Santíssima, também conhecida popularmente como a Festa de Nossa Senhora da Glória.

Na Assunção de Maria, bispo diz: “hoje nós a celebramos com alegria e renovada fé”

Ao comentar o sentido litúrgico do dia, o presidente da Comissão para a Liturgia da CNBB, Dom Armando Bucciol, lembra que a história da festa tem origem a partir do Concílio de Éfeso (451), que proclamou Maria como a “Mãe de Deus”.

“Nos séculos VI e VII, algumas igrejas começaram a celebrar a ‘dormição de Maria’, e nos livros litúrgicos do VIII século, essa recebeu o título de ‘Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria’ (que passou pela morte, mas que não esteve sujeita aos seus vínculos)”, diz.

A partir da morte da Mãe do Filho de Deus, Dom Armando explica que há alguns testemunhos em escritos apócrifos. Entretanto, a tradição ininterrupta da Igreja, testemunhada por Gregório de Tours (594) e por outros padres, é fortalecida pelo fato de que nenhuma relíquia do corpo de Nossa Senhora foi honrada na antiguidade.

Em 1º de novembro de 1950, o Papa Pio XII proclamou a convicção que já vinha sendo confessada pelo povo desde o início do cristianismo, que é o dogma da assunção de Maria ao céu em corpo e alma. “Hoje nós a celebramos com alegria e renovada fé”.

A liturgia, inspirada no documento de proclamação do papa e na doutrina do Concílio Vaticano II evidencia “a conexão entre o mistério de Cristo e o de Maria”, conforme Dom Bucciol.

“A liturgia desta solenidade é rica em ensinamentos teológicos e espirituais que, se bem entendidos e vividos, iluminam e orientam a vida dos discípulos de Cristo do qual Maria foi a primeira e a mais fiel. Celebrando a plena participação de Maria na ressurreição, ascensão e glorificação do seu Filho, ela prefigura a vitória da Igreja, corpo de Cristo, de toda a família humana e da criação inteira”, acrescenta.

Por fim, o prelado recorda que, na história eclesial, esta festa recebeu uma grande atenção e devoção por parte da população católica.

“São bem trinta as dioceses que, neste dia, celebram as glórias de Maria com os mais diferentes títulos: da Boa Viagem (Belo Horizonte), da Abadia (Campo Grande), da Glória (Maringá, Lorena, Cruzeiro do Sul, Patos de Minas, Rubiataba, Valença), da Ponte (Sorocaba), das Vitórias ou da Vitória (Vitória da Conquista, Ilhéus, Oeiras), do Desterro (Jundiaí), dos Prazeres (Lages), da Oliveira (Oliveira), Mãe da Igreja (Paranavaí), dos Anjos (Petrolina), da Consolação (Tocantinópolis), do Livramento (Nossa Senhora do Livramento); e várias com o título de ‘Nossa Senhora da Assunção'”, conclui o bispo. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da CNBB

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