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Andrea Bocelli diz que a música é um dom de Deus

Irlanda – Dublin (Quinta-feira, 16-08-2018, Gaudium Press) O conhecido tenor italiano, Andrea Bocelli, cantará durante o Encontro Mundial das Famílias, que ocorrerá entre os 21 e 26 agosto, em Dublin, na Irlanda. A apresentação ocorrerá no dia 25 de agosto no Croke Park Stadium, onde milhares de famílias provenientes de mais de 100 países estarão reunidas junto ao Papa Francisco.

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Essa não é a primeira vez que ele se apresenta em um Encontro Mundial das Famílias, na última edição, ocorrida em setembro de 2015 na Filadélfia, Estados Unidos, o tenor esteve presente, maravilhando aos presentes com sua voz.

Em entrevista ao ‘Vatican News’, Bocelli afirmou ser “uma honra ter sido envolvido nesta nobre iniciativa” e que está se preparando muito para esse momento. “Vou dar o melhor de mim e espero que tudo corra bem, que as famílias levem para casa uma bela lembrança deste momento musical”, disse.

Perguntado se a música pode ajudar as famílias a serem alegria para o mundo, o cantor explicou que “tudo o que é feito para um bom propósito pode ajudar e realmente ajuda; portanto, também o trabalho de alguém como eu, que canta com o objetivo de dar alegria, propiciar um momento de leveza no qual o espírito voa e você pode refletir, meditar no sentido da vida, nas coisas que realmente contam”.

Citando a frase de Santo Agostinho que dizia que ‘quem canta reza duas vezes’, o tenor confidenciou que “realmente gosto de acreditar nisso, porque se for verdade, eu rezei muito em minha vida”.

Ao falar sobre seu talento musical, Bocelli comentou que “a música, a voz, como todos os talentos deste mundo, é um dom de Deus, não há dúvida sobre isso. No homem não há mérito, porque tudo o que o homem pode alcançar na vida o faz através de dons, de talentos que recebe: então, há pouco para se orgulhar, nesse sentido. Nós apenas temos que agradecer”.

Sobre sua Fé, Bocceli explicou que os que não tem Fé acreditam que somos todos filhos do acaso. “Para mim foi um caminho racional: achei que o mundo só poderia ser o resultado de uma vontade inteligente, muito maior que a nossa, e a partir daquele momento também esperei que fosse uma vontade de amor, uma vontade que Ele realmente nos amasse!”.

E concluiu dizendo que há dois tipos de Fé: “a do cristão que deposita em Deus toda esperança e confiança possíveis, e a de Iago, no ‘Otelo’ de Shakespeare, que disse: ‘Eu acredito em um Deus cruel que me criou semelhante a si’. Você pode até acreditar desta maneira. Isso é mais lógico do que não crer!” (EPC)

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