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Papa Francisco recorda a centralidade da Eucaristia em nossas vidas

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 20-08-2018, Gaudium Press) Durante a oração do Ângelus no último domingo, 19, o Papa Francisco destacou a centralidade da Eucaristia na vida do católico, e recordou que ao receber a comunhão se recebe Cristo. “Quando vamos à comunhão recebemos a vida mesmo de Deus e para ter essa vida é necessário nutrir-se do Evangelho e do amor dos irmãos”.

O Santo Padre refletiu sobre a passagem do Evangelho do dia, focando sobretudo na segunda parte do discurso de Nosso Senhor Jesus Cristo na sinagoga de Cafarnaum. Em seu discurso, Jesus se “apresenta como ‘o pão vivo que desceu do céu’, o pão que dá a vida eterna e acrescenta: ‘O pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo’. Esta mensagem é decisiva, e de fato provoca a reação daqueles que escutavam, que começam a discutir entre eles: ‘Como é que ele pode dar a sua carne a comer?'”, assegurou.

O Pontífice afirmou que “quando o sinal do pão partilhado traz o seu significado verdadeiro, isto é o dom de si até ao sacrifício, emerge o incompreensível, emerge até mesmo a rejeição daqueles que pouco antes queriam carregá-Lo em triunfo”.

Apesar das murmurações, “Jesus continua: ‘Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós’. Aqui, junto à carne, aparece também o sangue. Carne e sangue, em linguagem bíblica, exprimem a humanidade concreta. As pessoas e os mesmos discípulos, intuem que Jesus nos convida a entrar em comunhão com Ele, a ‘comer’ Ele, sua humanidade, para compartilhar com Ele o dom da vida para o mundo. Diferente de triunfos e miragens de sucesso!”.

O Papa ressalta que “este pão da vida, Sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo, é doado a nós gratuitamente na mesa da Eucaristia. Ao redor do altar encontramos o que nos alimenta e nos sacia espiritualmente hoje e para a eternidade”.

Além disso, o Santo Padre também recordou que “toda vez que participamos da Santa Missa, em um certo sentido, antecipamos o céu na terra, porque do alimento eucarístico, do Corpo e do Sangue de Jesus, aprendemos o que é a vida eterna. A Eucaristia nos plasma porque não vivemos somente para nós mesmos, mas para o Senhor e para os irmãos e irmãs. A felicidade e a eternidade da vida dependem da nossa capacidade de tornar fecundo o amor evangélico que recebemos na Eucaristia”.

Ainda insistiu dizendo que “Jesus também hoje repete a cada um de nós: ‘Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós’. Não se trata de um alimento material, mas de um pão vivo e vivificante, que comunica a própria vida de Deus”.

Atualizando o Evangelho para os dias atuais, o Papa explicou que também em nossos dias podem ocorrer incompreensão dos ouvintes diante destas palavras de Jesus: “Diante do convite de Jesus para nos nutrir com seu Corpo e Sangue, poderemos sentir a necessidade de discutir e resistir, como fizeram aqueles que o escutavam de quem o Evangelho de hoje fala. Isso acontece quando temos dificuldade em moldar a nossa existência na a de Jesus, a agir de acordo com seus critérios e não de acordo com critérios do mundo. Mas Ele nunca se cansa de nos convidar para o seu banquete para saciar-se d’Ele, ‘pão vivo que desceu do céu'”.

No entanto, “nutrindo-se deste alimento podemos entrar em plena sintonia com Cristo, com seus sentimentos, com suas atitudes”, concluiu. (EPC)

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