Em artigo, bispo gaúcho comenta a beleza da vida consagrada
Redação (Terça-feira, 21-08-2018, Gaudium Press) “Desde o início da pregação do evangelho, em meio às comunidades nascentes, surgiram mulheres e homens que decidiram seguir a Cristo de uma forma especial, a Vida Consagrada”, afirma Dom Adilson Pedro Busin, bispo auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre, em artigo publicado no site da CNBB.
De acordo com Dom Adilson, “ao longo dos séculos, nunca faltaram homens e mulheres que, dóceis ao chamamento do Pai e à moção do Espírito, escolheram este caminho de especial seguimento de Cristo, para se dedicarem a Ele de coração “indiviso” (cf. 1 Cor 7,34). Também eles deixaram tudo, como os Apóstolos, para estar com Cristo e colocar-se, como Ele, a serviço de Deus e dos irmãos. (S. João Paulo II, VC, n.1)”.
“Rezando e trabalhando nos mosteiros ou conventos; cuidando de crianças nos educandários e escolas; assistindo os doentes ou idosos; no campo e na cidade, nas periferias ou centros de metrópoles; nas frentes missionárias em terras longínquas; entre indígenas nas matas ou no cerrado com os camponeses; vestindo o hábito ou não; em inúmeras realidades estão os consagrados”, escreve.
No mesmo texto, o bispo auxiliar enaltece o empenho dos consagrados em seu Estado. “O que seria de Porto Alegre sem as religiosas e religiosos em hospitais, escolas, abrigos e servindo moradores de rua? O que seria de nosso Rio Grande, sem as inúmeras congregações servindo o povo mais humilde?”.
Em vista do terceiro domingo de agosto, quando a Igreja Católica celebra em todo o Brasil a vocação à Vida Consagrada, Dom Adilson lembra que “para São João Paulo II, ‘a vida consagrada, profundamente arraigada nos exemplos e ensinamentos de Cristo Senhor, é um dom de Deus Pai à sua Igreja, por meio do Espírito'”.
“Por que fazer os votos ou promessas de pobreza, castidade e obediência? Qual o fundamento deste estilo de vida? É por causa de Jesus Cristo. Há outros modos de viver o batismo e o seguimento? Sim! Os consagrados e consagradas escolhem o jeito que Jesus escolheu. Os votos que professam querem expressar esse modo da sequela Christi. É sempre um dom, uma vocação, um chamado que encontra resposta num coração aberto e acolhedor”, ressalta.
Por fim, o religioso lembra que “sempre é o Espírito Santo quem suscita os carismas para a Igreja e para a humanidade”.
“Crises e sobressaltos fazem parte da história da Vida Consagrada e da Igreja como um todo. E novas modalidades e novos carismas surgem depois dos momentos críticos. A esperança sempre guia os caminhos dos que seguem o Cristo. Ele apontará a direção”, conclui Dom Adilson. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações da CNBB
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