A beleza do Sacramento da Confissão

Estados Unidos – Washington (Sexta-feira, 24-08-2018, Gaudium Press) O website National Catholic Register publicou um artigo assinado pelo Padre Dwight Longenecker na qual se reflete sobre a bondade da Confissão e se ressalta a praticidade, dignidade e graça deste belo sacramento.

A partir de uma perspectiva humana, a Confissão nos oferece a possibilidade de sermos escutados e aconselhados por uma pessoa com grande formação e disposta a servir-nos de maneira desinteressada. Os penitentes podem ser “pessoas comuns com corações em pedaços, matrimônios em pedaços, relações em pedaços, vidas em pedaços e esperanças em pedaços”, comentou o sacerdote.

“A confissão é mais do que uma terapia para pessoas com baixa autoestima”, recordou o Padre Longenecker. Os penitentes não são humilhados por um Deus temível, mas exercem na Confissão uma grande dignidade e maturidade. “Uma das coisas mais dignas e totalmente humanas que pode-se fazer é admitir que precisa de ajuda. É uma coisa humana e madura dizer ‘sou melhor que isso, e vou encontrar o perdão e levantar-me e voltar a pedi-lo, se for necessário para obter ajuda”.

Entretanto, o sacerdote recorda que a confissão é antes de tudo um Sacramento, “Deus vindo a nós na forma de Jesus nesse sacerdote. Este não é o sacramento melancólico, escuro ou cheio de culpa do qual se queixam os católicos distanciados. Isto é o povo de Deus encontrando-se com Deus. A graça é outorgada. A graça se dá não apenas para o perdão, mas também para o poder de vencer o pecado. Se dá a graça de que podemos mover-nos sempre para cima para ‘crescer na humanidade plena de Jesus Cristo'”.

Portanto, este sacramento é “o Céu na Terra, com o perdão em suas asas” e os filhos falando com seu Pai, concluiu o sacerdote, que apresentou o sacramento como “as filhas e os filhos pródigos de Deus em seu caminho para casa”. (EPC)