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Paróquia nos EUA organiza ‘festas de confissões’ para motivar as crianças a participarem do Sacramento

Estados Unidos – Pensilvânia (Terça-feira, 28-08-2018, Gaudium Press) O Padre David Poecking, pároco de St. Elizabeth Ann Seton em Carnegie, Pensilvânia, Estados Unidos, relatou a forma na qual uma das mães de família locais motivou a paróquia a desenvolver um apostolado com o objetivo de familiarizar as crianças e aproximá-las do sacramento da Penitência. Durante as jornadas penitenciais da paróquia, as famílias que tem crianças pequenas participam de uma reunião na qual contam com comida, jogos e histórias, durante as quais os adultos e as crianças mais velhas vão se aproximando do templo para orar, realizar o exame de consciência e acudir ao sacramento da Confissão.

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Em um artigo redigido para Aleteia, o Padre Poecking confessou seu ceticismo inicial diante da ideia de organizar uma reunião infantil durante o tempo das confissões. Os riscos eram a trivialização do Sacramento da Penitência ou um contraste indevido entre uma atmosfera alegre e o espírito de contrição que deve animar ao penitente para acudir ao Sacramento. No entanto, uma catequese adequada e o efeito saudável do exemplo de pais e irmãos tem demostrado grandes benefícios para os pequenos.

“As confissões familiares (ao menos em nossa paróquia) foram invenção de Claire Giancola, que com seu marido Russell tem seis filhos”, relatou o sacerdote. A mãe estava bastante preocupada por não conseguir que seus filhos mais novos se comportassem enquanto ia com seu marido para o Sacramento da Penitência. Para facilitar o acesso ao sacramento, os esposos concordaram em alternarem-se no cuidado dos filhos no lar e assistir individualmente a confissão. A estratégia parecia funcionar até que as crianças cresciam e resistiam a ir elas mesmas à confissão por estarem pouco familiarizadas.

‘Então a mulher reuniu-se com seu pároco para propor-lhe uma forma de uma atividade familiar mensal que facilitasse o acesso das famílias. Giancola aceitou servir como voluntária na paróquia e organizar a parte operativa da atividade. “O novo formato foi completamente positivo”, relatou o Padre Poecking. “As crianças mais novas o esperam como a data de um jogo. Seus pais podem acostumá-los à Confissão muito mais facilmente quando veem os adultos e irmãos mais velhos indo regularmente. As crianças mais velhas podem ir a um ritmo que requer menos espera e mais diversão enquanto esperam. Todos podem experimentar o sacramento da Penitência como uma característica chave da Fé e a vida compartilhadas da comunidade cristã”.

Para algumas das famílias contar com um evento especial para acudir ao Sacramento da Penitência lhes permitiu uma maior preparação e uma experiência comum do perdão e a cura de Deus. O ajudar as crianças em sua preparação pessoal lhes permitiu dialogar e descobrir aspectos da formação na Fé que poderiam passar desapercebidas. O contraste entre o ambiente festivo da reunião e a solidão do templo o qual ingressam para acudir à Confissão tem fomentado a admiração diante do sacramento. “O silêncio e as sombras da igreja, em sua maioria vazia, aumentam sua experiência da presença de Deus em sua necessidade de perdão ou cura”, afirmou o sacerdote.

“Estou emocionado pelos resultados das confissões familiares. Obviamente não posso falar de minha experiência escutando as confissões das poucas famílias envolvidas, mas estou encantado de ver como os Giancolas e os Yosts responderam ao desafio dos pais de criar os seus filhos na Fé”, concluiu o Padre Poecking. “O poder dos sacramentos do Batismo e o Matrimônio é evidente entre eles”. (EPC)

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