Rio acolhe lançamento de livro sobre a Guarda do Círio de Nazaré

Rio de Janeiro (Terça-feira, 28-08-2018, Gaudium Press) São mais de 2 mil homens voluntários que compõem a guarda do Círio de Nazaré, de Belém do Pará. Para contar a história do grupo protetor de uma das maiores expressões em honra a Nossa Senhora, a fotógrafa paulista Soraya Montanheiro descreveu trabalho dos fiéis marianos através de um livro. Intitulada “Guarda o Círio de Nazaré”, a obra será lançada na Arquidiocese do Rio de Janeiro durante a passagem da imagem peregrina da Rainha da Amazônia na Cidade Maravilhosa, em 2 de setembro próximo.

Movida pela curiosidade em buscar novas histórias e personagens, Soraya Montanheiro resolveu seguir em direção à Belém, em 2013, para acompanhar a peregrinação, e assim, narrar esse e demais fatos nas páginas do seu livro. “Ao chegar, me deparei com uma religiosidade e uma fé muito fortes. Ao retornar a São Paulo e observar as fotos, percebi o trabalho da guarda. Isso me chamou muito a atenção e me tocou para iniciar o trabalho”, comentou.

Segundo a autoria, quando retornou ao Estado do Pará para conhecer, de perto, a realidade daqueles que estavam nos bastidores da manifestação religiosa, percebeu que havia poucos estudos sobre a guarda. “A organização me explicou que a atuação desses voluntários não acontece somente no Círio, mas também na evangelização durante todo o ano, tanto em Belém, quanto fora do estado, com as peregrinações que acontecem pelo país. Foi assim que decidi fazer esse trabalho documental”, relatou.

Com 175 páginas, sendo 16 delas com um texto que narra toda a história da Virgem de Nazaré com o povo paraense, a obra conta ainda com 132 fotografias que mostram o trabalho da guarda, tanto na realização do Círio quanto nas ações de evangelização em hospitais e nas casas de fiéis. Há também um mapa que aponta o caminho percorrido pela fotógrafa, registrando o trabalho documental passando por Rio de Janeiro, Niterói e demais localidades.

“Para mim é uma alegria retornar à cidade. Temos muitas fotos dela no livro. Acredito que Nossa Senhora necessite ir ao Rio neste momento, assim como todo o nosso país. Meu objetivo está sendo alcançado, porque o intuito é divulgar a fé, fazer com que as pessoas parem cinco minutos de seu dia para enxergar o outro e serem contagiadas por sua fé, divulgando o trabalho voluntário de todos que atuam para que a imagem peregrina chegue até a população”, destacou Soraya.

Por fim, a autora acredita que o livro mostra que arte e religião podem, sim, caminhar juntas, uma vez que “a fotografia faz com que o outro se identifique com o personagem; ela também evangeliza. A arte se aproximou da religiosidade e, para mim, isso é uma grande conquista”. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da Arquidiocese do Rio de Janeiro