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Na Lituânia, Papa recomenda aos consagrados: não esqueçam seus mártires!

Kaunas – Lituânia (Segunda-feira, 24-09-2018, Gaudium Press) A bela Catedral de São Pedro e São Paulo, em Kaunas, edificada já em 1413, foi o local do encontro do Papa com os religiosos de vida consagrada.
Francisco destacou para eles “alguns traços característicos da esperança à qual sacerdotes, seminaristas, consagrados e consagradas”, são chamados a viver.

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O Papa foi recebido com aplausos pelos consagrados que também cantavam músicas religiosas.
Antes de falar a eles o Pontífice foi até uma das capelas laterais para depositar flores aos pés de uma imagem de Nossa Senhora e, em seguida, fazer uma breve oração diante do Tabernáculo e, vendo a presença de algumas religiosas de clausura, dirigiu a elas algumas palavras.

Aos consagrados: recordem vossos mártires

“Gostaria de dizer um sentimento que tenho. Olhando para vocês, vejo muitos mártires atrás de vocês. Mártires anônimos, no sentido de que nem sabemos onde eles foram enterrados”.

“Recordem vossos mártires! Tomem o seu exemplo, não tenham medo.
Falando com vossos bispos, hoje, diziam eles como se pode fazer para reintroduzir a causa de beatificação de tantos de quem não temos documentos, mas sabemos que são mártires.
É uma consolação. É bonito ouvir isto. A preocupação por aqueles que nos deram testemunho: São os Santos!”.

Palavras do Papa: trechos

– “O clamor que nos faz procurar a Deus na oração e na adoração é o mesmo que nos faz escutar o lamento dos nossos irmãos. Eles ‘esperam’ em nós e, a partir dum discernimento atento, precisamos de nos organizar, programar e ser ousados e criativos no nosso apostolado”.

– “Constância”:

“constância no sofrimento, constância em perseverar no bem. Isto significa estar centrados em Deus, permanecendo firmemente enraizados n’Ele, ser fiéis ao seu amor”.

– “Constância no sofrimento”:

“A violência usada contra vós por ter defendido a liberdade civil e religiosa, a violência da difamação, o cárcere e a deportação não puderam vencer a vossa fé em Jesus Cristo, Senhor da história. Por isso, tendes tanto a dizer-nos e ensinar-nos, e muito também a propor”.

– Aos mais jovens:

“São precisamente as tribulações que delineiam os traços distintivos da esperança cristã, porque, quando é apenas uma esperança humana, podemos sentir-nos frustrados e esmagados com o fracasso; mas não acontece o mesmo com a esperança cristã: esta sai mais límpida, mais experimentada do crisol das tribulações”.

– Para a Igreja:

“No barco da Igreja, estamos todos, sempre procurando clamar a Deus, ser constantes no meio das tribulações e ter Cristo Jesus como objeto da nossa esperança. E este barco reconhece no centro da sua missão o anúncio da glória esperada que é a presença de Deus no meio do seu povo, em Cristo ressuscitado, e que um dia, ansiosamente esperado por toda criação, se manifestará nos filhos de Deus. Este é o desafio que nos impele: o mandato de evangelizar. É a razão da nossa esperança e alegria”. (JSG)

 

(Da Redação Gaudium Press, com informações Vatican News)

 

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