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Cardeal Filoni deixa mensagem para Bispos angolanos

Angola – Luanda (Quarta-feira, 14-11-2018, Gaudium Press) O Cardeal Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, se encontra em Angola, por ocasião dos 50 anos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé.

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Recentemente ele deixou uma mensagem aos Bispos da província eclesiástica de Saurimo, na qual ele exortou para que sejam unidos e solidários, consolidando o espírito de comunhão eclesial e fraterna.

“A Igreja em Angola está cada vez mais vibrante, dinâmica, comprometida e em contínuo crescimento, como demonstra o crescente número de sacerdotes, religiosas e religiosos locais, filhos desta terra, e o progresso do processo de enraizamento. Nota-se também a criação de estruturas pastorais e a organização das vossas Dioceses, o empenho de muitos leigos, especialmente catequistas, no campo da evangelização, o afluxo dos fiéis às igrejas no domingo, a sua participação nos sacramentos, a solidariedade demonstrada especialmente nos momentos de dificuldade”.

O purpurado ressaltou que “este movimento deveria ser o mesmo para todas as vossas províncias eclesiásticas, sem exclusão de qualquer Diocese”, e exortou à comunhão episcopal, tomando cada vez maior consciência da dimensão colegial do ministério confiado, que se deve realizar sobretudo no âmbito da mesma província eclesiástica: “juntos, e em estreita colaboração uns com os outros, podereis progredir na obra da evangelização”.

Dentre as tarefas prioritárias para o episcopado Angolano, indicadas pelo Cardeal, estão: a atenção aos sacerdotes, aos religiosos e religiosas; o cuidado pelos candidatos ao sacerdócio ou à vida religiosa consagrada; a assistência dos leigos, especialmente jovens e famílias, através de uma formação integral e permanente.

O Cardeal reconheceu a dificuldade de se fazer penetrar em profundidade o Evangelho nos estratos culturais e nas tradições populares. “As crenças e práticas supersticiosas, a feitiçaria e a magia que condicionam a vida quotidiana das pessoas e alimentam o medo e as suspeitas ainda estão vivas nas comunidades cristãs. Sacerdotes e religiosos não estão isentos desta situação”

Concluindo sua mensagem, o Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos advertiu também para que se esteja atento na formação sacerdotal, para que o sacerdócio não seja considerado uma “promoção social, um meio de auto-afirmação, para adquirir algum prestígio mundano”. (EPC)

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