Arquidiocese de Singapura amplia para um ano o tempo de preparação para o sacramento do Matrimônio

Singapura – Cidade de Singapura (Segunda-feira, 19-11-2018, Gaudium Press) Dom William Goh, Arcebispo de Singapura, introduziu uma nova política local com o objetivo de que os casais que aspiram ao sacramento do Matrimônio dediquem um tempo suficiente à preparação do mesmo. Depois de discutir a possibilidade com os sacerdotes locais, o prelado decretou que os casais das 32 paróquias locais devem reservar a data de seu casamento ao menos um ano antes de sua realização.

A norma muda a política atual, que requeria informar à Igreja sobre a intenção dos aspirantes com um período de seis meses de antecipação à realização do Sacramento. O anúncio corresponde à primeira de várias reformas que serão introduzidas na preparação do Sacramento do matrimônio, segundo fontes arquidiocesanas, tomada com o fim de que os católicos se preparem adequadamente para um compromisso tão importante em sua vida. “Isto marca o início de um caminho que a Igreja e o casal empreendem juntos para prepará-los para seu compromisso mútuo”, explicou um porta-voz da Arquidiocese ao ‘Straight Times’.

Por enquanto, os casais deverão realizar o mesmo programa de formação que tem sido realizado antes, o qual inclui um curso de preparação matrimonial e uma reunião com o sacerdote que presidirá a celebração. A Arquidiocese continuará o processo de consulta com o Senado de Sacerdotes para continuar a reforma das políticas recomendadas atualmente em preparação ao Matrimônio.

“Na minha opinião, a taxa de divórcio é muito alta e acredito que a Igreja está buscando formas para ajudar os casais para que tenham um discernimento mais aprofundado sobre se a pessoa que querem levar ao altar é a apropriada”, comentou Daniel Seah, católico local que planeja seu casamento para 2020 e que rejeitou a possibilidade de que a política seja considerada exagerada pelos fiéis. “Inclusive quando você reserva um hotel (para um casamento) pode ter que agendar com um ano de antecedência e ninguém se queixa por isto”. (EPC)