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A evangelização da Igreja e o Código de Direito Canônico

Redação (Segunda-feira, 26-11-2018, Gaudium Press) O Código de Direito Canônico (CDC) é considerado a própria legislação da Igreja Católica, responsável por reger as relações entre as pessoas eclesiásticas entre si e entre os fiéis e as instituições católicas. Em 2018, o documento completou seus 35 anos.

A evangelização da Igreja e o Código de Direito Canônico

“O Código de Direito Canônico é um instrumento valioso para missão evangelizadora da Igreja. A Igreja necessita de normas, necessita de leis para se organizar cada vez melhor em vista da missão de evangelizar, da razão de ser pastoral, da razão de ser evangelizadora e a comunhão da igreja”, afirmou o Arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, Cardeal Sergio da Rocha.

Segundo Dom Sérgio, o CDC contribui para que nós, como Igreja, tenhamos a nossa identidade clara, para assim, caminharmos unidos e evangelizar cada vez melhor. “A missão evangelizadora da Igreja, a Igreja, a sua vida em missão, de fato estão aí no coração do Código de Direito Canônico”, disse.

Já o assessor jurídico-canônico da CNBB, Frei Evaldo Xavier Gomes, acredita que a celebração dos 35 anos desta nova legislação, que substitui o código de 1917, “significa um avanço no campo jurídico, mas também um avanço na vida das instituições, dos fiéis católicos, das relações entre as pessoas eclesiásticas entre si e entre os fiéis e as instituições católicas”. A tradução da legislação feita pela Santa Sé, responde, segundo ele, “às necessidades dos tempos atuais na Igreja no mundo de hoje”.

Frei Evaldo não deixou de destacar a figura de São João Paulo II como importante na história do CDC e citou uma das frases mais célebre do Pontífice, no momento da promulgação do documento, em 25 de janeiro de 1983. “Ele chama o Código de Direito Canônico de ‘o último documento do Concílio Vaticano II’. Nesse sentido, o CDC, significa para nós católicos apostólicos romanos a realização, a última ação do Concílio Vaticano II no campo jurídico-canônico”.

“Aqueles que estão a serviço da Igreja, que necessitam conhecer um pouco melhor, na sua organização interna, nas suas normas, mas é sempre muito bom que todos conheçam ao menos as suas normas principais da própria Igreja”, completou o Cardeal Rocha, que ainda ressaltou o desafio de o código mais acessível ao público.

Mas para isso, continuou o purpurado, a Igreja deve “expressar em uma linguagem, em uma metodologia aquilo que está no Código de Direito Canônico de modo que as pessoas possam compreender melhor, apreciar e valorizar essa contribuição extraordinária para a vida da Igreja que se encontra na sua legislação canônica”. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da CNBB

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