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Relíquias de São Pio são veneradas na cela onde São Maximiliano Maria Kolbe foi martirizado

Polônia – Harmeze (Segunda-feira, 17-12-2018, Gaudium Press) Várias relíquias de São Pio de Pietrelcina, Santo italiano recordado por ter levado os estigmas da Paixão de Cristo, visitaram a paróquia franciscana em Harmeze, Polônia, e o antigo campo de concentração alemão de Auschwitz-Birkenau. Aproveitando a visita, os religiosos franciscanos e capuchinos veneraram as relíquias no bloco 11 e na cela na qual foi martirizado São Maximiliano Maria Kolbe.

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O particular encontro espiritual entre estes dois Santos da família franciscana se produziu pela visita ao país de uma série de relíquias do Santo italiano, consistentes em uma bandagem embebida em seu sangue, um guante que levava posto para cobrir o estigma de sua mão e um hábito religioso. O Capelão Nacional dos Grupos de Oração de São Padre Pio e responsável das relíquias na Polônia, Padre Roman Rusek, destacou o privilégio de contar com as relíquias, que deixaram São Giovanni Rotondo pelo espaço de apenas uma semana.

Durante a Missa com a comunidade paroquial, os sacerdotes capuchinhos destacaram a singularidade e a simplicidade do Padre Pio e enfatizaram o maior carisma deste sacerdote: a promoção do Sacramento da Penitência. O exemplo de São Pio de Pietrelcina que outorgava o perdão de Deus através do poder do sacerdócio de Cristo, foi destacado como um exemplo necessário especialmente para os matrimônios de hoje, que devem praticar o perdão para preservar sua fidelidade e a estabilidade de sua união.

São Pio de Pietrelcina nasceu no dia 25 de maio de 1887 sob o nome de Francesco Forgione. Aos 16 anos de idade ingressou no mosteiro dos Capuchinhos, tomando o nome religioso de Pio. Oito anos depois de sua ordenação sacerdotal recebeu o dom dos estigmas, que eram dolorosas feridas abertas correspondentes com as chagas de Cristo e que acompanharam seu ministério ao longo de sua vida.

São Maximiliano Maria Kolbe nasceu na Polônia no dia 08 de janeiro de 1894 e se destacou pela incansável promoção da devoção à Santíssima Virgem Maria através de uma iniciativa denominada Milícia da Imaculada. Trabalhou notavelmente na criação e sustento de meios de comunicação católicos para irradiar a devoção à Santíssima Virgem e faleceu condenado a morrer de fome no campo de concentração de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial. (EPC)

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