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Proclamação de Santa Teresinha como Doutora da Igreja completa 20 anos

Paris – França (Segunda-feira, 23-10-2017, Gaudium Press) A Diocese de Bayeux e Lisieux promoveram uma intensa programação entre os dias 18 e 22 de outubro, com o intuito de celebrar o 20° aniversário da proclamação de Santa Teresa do Menino Jesus como “Doutora da Igreja”.

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Após uma semana com diversas atividades, entre conferências, concertos, vigílias e a oração das Vésperas, o Presidente emérito do Pontifício Conselho da Cultura, Cardeal Paul Poupard, presidiu no domingo, 22, uma Missa Solene na qual foram encerradas as celebrações.

Santa Teresinha foi intitulada Doutora da Igreja no dia 19 de outubro de 1997, pelo Papa João Paulo II. “Santa Teresa de Lisieux não pôde frequentar uma Universidade e nem sequer os estudos sistemáticos. Morreu jovem: entretanto, a partir de hoje será honrada como Doutora da Igreja, qualificado reconhecimento que a eleva na consideração da comunidade cristã inteira, muito além de quanto possa fazê-lo um ‘título acadêmico ‘”, explicou o Pontífice na época.

Na época o Pontífice ressaltou que “entre os ‘Doutores da Igreja’, Teresa do Menino Jesus e da Santa Face é a mais jovem, mas o seu ardente itinerário espiritual demonstra muita maturidade, e as intuições da Fé expressas nos seus escritos são tão vastas e profundas, que a tornam digna de ser posta entre os grandes mestres espirituais”.

“Num tempo como o nosso, muitas vezes marcado pela cultura do efêmero e do hedonismo, esta nova Doutora da Igreja mostra-se dotada duma singular eficácia, para esclarecer o espírito e o coração daqueles que têm sede de verdade e de amor”, afirmou.

Recordando o novo caminho espiritual inaugurado pela Santa de Lisieux, o Santo Padre sublinhou que esta via “não é a dos grandes empreendimentos reservados a um pequeno número mas, ao contrário, uma via ao alcance de todos, a ‘pequena via’, caminho da confiança e do abandono total de si mesma à graça do Senhor. Não se trata de uma via a ser banalizada, como se fosse menos exigente. Na realidade ela é exigente, como o é sempre o Evangelho. Mas é uma via impregnada do sentido do abandono confiante à misericórdia divina, que torna suave até mesmo o mais rigoroso empenho espiritual”.

“Por esta via, na qual recebe tudo como ‘graça’, devido ao facto de pôr no centro de tudo a sua relação com Cristo e a sua escolha do amor, em virtude do lugar dado também aos impulsos do coração no seu itinerário espiritual, Teresa de Lisieux é uma Santa que permanece jovem, apesar dos anos que passam, e é proposta como um modelo eminente e uma guia no caminho dos cristãos para o nosso tempo, que chega ao terceiro milênio”, concluiu. (EPC)

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