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Relíquia de São João Paulo II é acolhida no Santuário de Fátima

Fátima – Portugal (Terça-feira, 24-10-2017, Gaudium Press) No último sábado, 21, por ocasião da memória litúrgica de São João Paulo II, celebrada oficialmente no dia 22, o Santuário de Nossa Senhora de Fátima, Portugal, acolheu uma relíquia do Papa polonês.

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A relíquia é um pedaço de tecido da batina ensanguentada, usada por João Paulo II no momento do atentado que o atingiu no dia 13 de maio de 1981, na Praça de São Pedro. “Esta relíquia simboliza a condição da Igreja no mundo, sempre sujeita à provação e ao martírio”, ressaltou o Padre José Nuno Silva, capelão do Santuário de Fátima. Responsável pela acolhida da relíquia na Capela da Ressurreição de Jesus, onde ficou exposta para veneração.

Na ocasião, se leu a terceira parte do segredo de Fátima. Além disso, foi realizada uma reflexão sobre o significado de uma relíquia de sangue e rezou-se a oração que o próprio Papa São João Paulo II rezou em Fátima, em maio de 1982, quando visitou pela primeira vez o Santuário e consagrou a humanidade ao Imaculado Coração de Maria.

Já no domingo, 22, se celebrou uma Santa Missa Votiva na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, que contou com a presença de alguns dos acólitos que serviram o altar na época em que o Papa João Paulo II visitou Fátima nos anos de 1982, 1991 e 2000.

Dom Antônio Carlos Cruz, Bispo de Caicó, Rio Grande do Norte-Brasil, presidiu a Santa Missa, que contou com a concelebração do Padre Sérgio Henriques, capelão do Santuário. O sacerdote recordou a “dimensão especial” de acolher a relíquia, fazendo uma ligação ao “dom que este Papa foi para a história e para o mundo”.

Refletindo sobre o Evangelho do dia, no qual Nosso Senhor dizia “Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”, o Padre Henriques explicou que “o Senhor nos convida a respeitar as estruturas da sociedade em que vivemos”, o que significa que “tudo o que é humano e legítimo deve ser apreciado e respeitado pelos cristãos”.

O capelão concluiu dizendo que todos devem “participar na vida da humanidade, ser homem entre os homens, apreciar a beleza do mundo”. (EPC)

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