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É preciso coragem para fazer crescer o Reino de Deus, diz Francisco

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 31-10-2017, Gaudium Press) O Evangelho de São Lucas, bem como a Carta de São Paulo aos Romanos, ambas as leituras propostas pela liturgia para esta véspera do dia de Todos os Santos, serviram de base para as reflexões feitas pelo Papa Francisco durante a homilia pronunciada por ele durante a Missa desta manhã na Casa Santa Marta e foi o que o levou a exclamar:
– É preciso coragem para fazer crescer o Reino de Deus!

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Potência que conduz pelo caminho da esperança

Em Lucas 13,18-21, Jesus compara o Reino de Deus ao grão de mostarda e ao fermento. Francisco destaca que esses dois elementos são pequenos, mas mesmo assim “têm dentro uma potência” que cresce. E assim também é o Reino de Deus: sua potência vem de dentro.
Também São Paulo na Carta aos Romanos, proposta na Primeira Leitura, ressalta quantas tensões existem na vida: sofrimentos que, porém, “não são comparáveis à glória que nos aguarda”.
Então, trata-se de “uma tensão entre sofrimento e glória”. E nela existe “uma ardente expectativa” por uma “revelação grandiosa do Reino de Deus”. É a força interna que “nos leva em esperança à plenitude do Reino de Deus”:

“É justamente a esperança que nos leva à plenitude, a esperança de sair desta prisão, desta limitação, desta escravidão, desta corrupção e chegar à glória: um caminho de esperança. E a esperança é um dom do Espírito. É propriamente o Espírito Santo que está dentro de nós e leva a isso: a algo grandioso, a uma libertação, a uma grande glória. E, para isso, Jesus diz: ‘Dentro da semente de mostarda, daquele grão pequenininho, há uma força que desencadeia um crescimento inimaginável'”, comenta Fancisco.

A força do Espírito Santo

E o Papa reafirma ainda que “dentro de nós e na criação”, “há uma força que desencadeia: há o Espírito Santo”, que “nos dá a esperança”.
A esperança “é a virtude mais humilde”, “a serva”, mas onde existe a esperança, existe o Espírito Santo, que leva em frente o Reino de Deus:
“Cresce a partir de dentro, com a força do Espírito Santo. E sempre a Igreja teve seja a coragem de pegar e lançar, de pegar e misturar, seja também o medo de fazê-lo. E muitas vezes nós vemos que se prefere uma pastoral de manutenção e não deixar que o Reino cresça. ‘Mas, vamos permanecer aquilo que somos, pequeninos, ali, estamos seguros…’ E o Reino não cresce. Para que o Reino cresça é preciso coragem: de lançar o grão, de misturar o fermento”. (JSG)

 

(Da Redação Gaudium Press, com Informações RV)

 

 

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