Gaudium news > Cardeal do Sri Lanka escreve ao Presidente do país pedindo respeito ao descanso dominical

Cardeal do Sri Lanka escreve ao Presidente do país pedindo respeito ao descanso dominical

Sri Lanka – Colombo (Segunda-feira, 13-11-2017, Gaudium Press) O Cardeal Malcolm Ranjith, Arcebispo de Colombo, Sri Lanka, escreveu uma carta dirigida ao Presidente do Sri Lanka na qual solicitou a eliminação das aulas aos domingos. O purpurado anunciou esta iniciativa em um encontro local com os docentes católicos e lamentou a situação atual nesta matéria: “As crianças não tem mais tempo de ir à igreja porque devem assistir as aulas”.

Cardeal do Sri Lanka escreve ao Presidente do país pedindo respeito ao descanso dominical.jpg

O pedido do Arcebispo é que as autoridades respeitem ao menos um tempo desde as seis da manhã às duas da tarde com o fim de que as crianças possam compartilhar o tempo com a família e exercer sua liberdade de culto. “Vi crianças com uniforme esperando nas paradas de ônibus, tendo em suas mãos os livros escolares até bastante tarde. Também crianças de curta idade, do quarto e quinto grau”, expressou o Cardeal em seu encontro.

“Durante minha infância nós estávamos acostumados a correr depois das aulas. As crianças de hoje, pelo contrário, tem cursos obrigatórios”, recordou o Cardeal Ranjith. “Isto faz com que já não possam gozar das alegrias da juventude, por causa do estilo de vida tão comprometido que conduzem”. O purpurado convocou à participação de diversos setores da sociedade para pressionar as autoridades a limitar as aulas aos domingos e feriados.

A Igreja exige aos fiéis católicos o respeito do domingo como dia consagrado ao Culto Divino e ao descanso e um esforço comum por limitar os obstáculos econômicos e sociais que impedem a alguns fiéis desfrutar deste descanso. “No respeito da liberdade religiosa e do bem comum de todos, os cristãos devem esforçar-se por obter o reconhecimento dos domingos e dias de festa da Igreja como dias festivos legais”, recorda o Catecismo da Igreja Católica. “Devem dar a todos um exemplo público de oração, de respeito e de alegria, e defender suas tradições como uma contribuição preciosa à vida espiritual da sociedade humana. Se a legislação do país ou outras razões obrigam a trabalhar no domingo, este dia deve ser ao menos vivido como o dia de nossa libertação que nos faz participar nesta “reunião de festa”, nesta “assembleia dos primogênitos inscritos nos céus”. (EPC)

Deixe seu comentário

Notícias Relacionadas