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Humilde, fiel discípulo de Cristo, incansável no serviço aos pobres, diz Francisco do Beato Francisco Solano

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 21-11-2017, Gaudium Press) Assim que encerrou a oração mariana do Angelus na Praça São Pedro, o Papa Francisco recordou aos presentes que no sábado havia sido proclamado Beato, na cidade de Detroit, nos EUA, o sacerdote da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, Frei Francisco Solano.

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O Papa referiu-se ao novo Beato frisando que foi “Humilde e fiel discípulo de Cristo, distinguiu-se por um incansável serviço aos pobres. Seu testemunho ajude sacerdotes, religiosos e leigos a viver com alegria a união entre anúncio do Evangelho e amor aos pobres”.

Beato Frei Francisco Solano

Frei Francisco Solano (1870-1957), foi um frade capuchinho beatificado no sábado, 18/11, em Detroit, nos Estados Unidos.

Não se trata de um mártir, mas, descreveu o Cardeal Amato, de um exemplo de simplicidade e dedicação na vida de todos os dias, dedicado à oração e ao serviço ao próximo.

São palavras do Prefeito da Congregação para As Causas dos Santos por ocasião da Beatificação de Frei Solano, presidida pelo Cardeal:

“O Beato Francis Solanus Casey alcançou a santidade aqui nos Estados Unidos, escalando diariamente os passos que levaram ao encontro com Deus através do amor pelos irmãos necessitados.
Os outros, especialmente os pobres, não foram vistos como um fardo ou um obstáculo para o seu caminho de perfeição. Mas como um caminho para a luz do esplendor divino “.

Numa família ascendência irlandesa que teve 16 filhos, ele era a sexta criança a vir ao mundo. Gostava dos esportes e da música e teve que deixar bem cedo a escola para trabalhar em uma grande variedade de serviços: trabalhador agrícola, padeiro, guarda da prisão e lenhador.

Havia ainda a vocação que já havia nascido em sua alma: ele queria tornar-se sacerdote. Tinha tendências para ser padre diocesano, mas sua preparação cultural fraca o impediu de ingressar em um seminário de uma diocese.

Alguém teve a feliz ideia de recomendar-lhe a procura de uma congregação religiosa para que pudesse alimentar e expandir sua vocação.

Seus talentos eram outros que o da cultura classicamente conhecida. E seus superiores perceberam isso imediatamente:
“Para o povo de Deus, para as pessoas em geral, ele será uma espécie de Cura de Ars”, disseram seus superiores no dia de sua ordenação sacerdotal.

E eles tinham razão. Seu status sacerdotal não lhe permitiu nem pregar em público nem confessar, porém, sendo porteiro do convento por mais de 20 anos no convento de São Boaventura, em Detroit, os fiéis faziam filas para, depois de longa espera, conseguir seus conselhos, recomendações e bênção pois sabiam que suas orações eram ouvidos e seus conselhos sábios.

Adorador do Santíssimo Sacramento, benfeitor dos pobres

Frei Francisco Solano passava as noites em vigílias de adoração ao Santíssimo. Ele sempre passou a noite adorando o Santíssimo Sacramento.

O cardeal Amato lembrou, ao dirigir algumas palavras aos presentes na cerimônia de Beatificação que “durante a grande depressão de 1929, para conhecer aqueles que sofreram fome, criou com a ajuda de benfeitores uma” cozinha de caridade “para oferecer sopas gratuitas aos pobres. Ele saiu para conhecer agricultores e empresas, para recuperar alimentos de acordo com essa intenção.”

O Beato Francisco Solano entregou sua alma a Deus em 1957, depois de viver 86 anos. Ele finalmente morreu aos 86 anos.

“Ao elevar o Capuchinho americano às honras dos altares, o Papa Francisco mostrou-o a toda a Igreja, como sendo um fiel discípulo de Cristo, um bom pastor.
Hoje, a Igreja e a sociedade precisam do exemplo e do trabalho de Frei Solano”, diz o cardeal Ângelo Amato. (JSG)

 

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