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Audiência Geral: Papa recorda viagem à Ásia

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 06-12-2017, Gaudium Press) A Audiência Geral desta quarta-feira foi realizada na Sala Paulo VI, no Vaticano. Devido ao forte frio os cerca de 8 mil fiéis e peregrinos foram acomodados nessa ampla sala e o Papa saudou os presentes desde o seu longo corredor central.

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As palavras de Francisco foram dedicadas a sua última viagem apostólica a Mianmar e Bangladesh. Ao agradecer as autoridades e bispos dos dois países visitados o Papa classificou sua visita com tendo sido um “grande dom de Deus”.

Primeira etapa da Viagem

Mianmar foi a primeira etapa daquela que foi a 21° viagem apostólica de Francisco e foi também a primeira vez que um Papa esteve naquele país de maioria budista e onde os cristãos formam um pequeno, bem pequeno contingente de fiéis.

O Papa afirmou que com sua viagem “quis expressar a proximidade de Cristo e da Igreja a um povo que sofreu por causa de conflitos e repressões, e que agora está lentamente caminhando rumo a uma nova condição de paz e liberdade”.

Francisco recordou o encontro que teve com os Bispos e as celebrações eucarísticas que presidiu. Ele lembrou a Missa no campo esportivo no centro de Yangun e o Evangelho daquele dia. Ele descreveu também o estado de ânimo que percebeu durante a sua segunda Missa que foi dedicada aos jovens. Segundo Francisco, “Nos rostos daqueles jovens vi o futuro da Ásia: um futuro que não será de quem constrói armas, mas de quem semeia fraternidade”.

O Papa não deixou de comentar o encontro com as autoridades de Mianmar e com membros de outras religiões.

Bangladesh

Em seguida, o Pontífice falou de sua visitou a Bangladesh, país que é de população com maioria muçulmana e que a vista de Francisco marcou a terceira ida de um Papa a esse país, depois de Paulo VI e João Paulo II.

Francisco quis expressar particularmente sua solidariedade diante das autoridades do país no seu empenho em socorrer os refugiados Rohingya, que confluíram em massa ao território bengalês. O Papa recordou seu pedido “feito à comunidade internacional para que ajude esses refugiados, bem como os grupos oprimidos e perseguidos no mundo”.

O Papa Francisco destacou, em sua recordação dos contatos com a comunidade católica, a Missa quando realizou a ordenação de 16 novos sacerdotes: ali é um lugar “onde graças a Deus não faltam vocações”.

O Pontífice ressaltou a lembrança do encontro com os bispos, sacerdotes, consagradas e consagrados, e também com os seminaristas, as noviças e os noviços. Ele referiu-se também a visita à “Casa Madre Teresa”, onde a santa residia quando se encontrava em Daca e que acolhe inúmeros órfãos e pessoas com deficiência. Foi nesta ocasião de seu pronunciamento que o Santo Padre prestou uma homenagem especial àquelas irmãs “que estão sempre com o sorriso no rosto. Sempre: um belo testemunho”.

Francisco recordou ainda seu último evento em Bangladesh quando esteve com os jovens bengaleses. Para o Papa, um encontro rico de testemunhos, cantos e danças, “e como dançam bem os bengaleses”, comentou, para logo encerar seus comentários. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com Informações RV)

 

 

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