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A esperança está na família, reforça Arcebispo de Goiânia

Goiânia – Goiás (Sexta-feira, 15-12-2017, Gaudium Press) Em artigo publicado nesta semana no site da Arquidiocese de Goiânia, o Arcebispo Dom Washington Cruz abordou sobre a família.

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“Se não fosse a minha fé em Deus, na Providência Divina, eu diria que o futuro da humanidade está ameaçado. Já estamos convivendo com falta de água e cresce, em ritmo acelerado, a poluição do ar, dos rios e do mar. Crescem também os conflitos entre nações, a violência ganha cada vez mais adeptos, a vida já não vale nada”, diz, logo no início do texto.

O arcebispo afirma acreditar “que a esperança está na família”, pois “tudo começa nela e a colheita do que se planta a ela retorna, levando problemas e alegrias. Ela é a base de formação do indivíduo para a vida em comunidade, a ética, a solidariedade e tantos outros valores, mas essencialmente para o amor”.

“Uma família cristã educa para a dignidade e a paz, ensinando o mandamento ‘ame seu próximo como a si mesmo’ desde a tenra idade dos seus filhos”, analisa.

É claro, prosseguiu Dom Washington, “que não existe família perfeita, assim como nada é perfeito neste mundo, mas se a vida no mundo está difícil, imaginem o que seria dele sem a família”.

“É verdade que seus membros recebem influência da sociedade desde que nascem e levam para dentro dela todas as contradições do mundo. E o mistério está aí. Mesmo assim, a família resiste e provoca grandes mudanças de vida e superações consideradas impossíveis, por meio do amor”, ressalta.

O arcebispo ainda faz o seguinte questionamento: “quem defenderá a família? Ser exemplo de integridade para sua família, plantando para a chegada de bons frutos, com amorosidade, já é uma fórmula milenar de sucesso na construção da vida familiar”.

“Mas, pensando no contexto, defender a família é defender cada cidadão que a integra, em seus direitos de acesso ao alimento de cada dia e à moradia; ao trabalho; a uma real assistência na área da saúde; à educação integral, cultura, segurança e ao lazer, entre outros. Sem resolver essas questões básicas necessárias para uma vida digna, a família e o mundo estarão sempre ameaçados”, acrescenta.

Por fim, Dom Washington Cruz considera o Ano do Laicato, que teve sua abertura realizada em 26 de novembro passado, “uma ocasião para toda Igreja no Brasil vivenciar intensamente, por meio de orações, celebrações e reflexões, além de motivar uma participação maior dos leigos na vida da Igreja e da sociedade”.

“O tema do Ano é ‘Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino’, e o lema ‘Sal da terra e luz do mundo’. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) conclamou todas as dioceses do país a celebrarem o Ano do Laicato em 2018. O Regional Centro-Oeste da CNBB celebrará o Ano do Laicato e da Família, para cumprir o último dos compromissos assumidos na Assembleia do Povo de Deus, em 2015, para vivência nos três anos seguintes: a primeira foi o Ano da Misericórdia (2016) e a segunda (2017), o Ano Vocacional Mariano”, conclui. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações CNBB

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