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Biscoitos de Jasna Gora: uma tradição natalina polonesa vinculada à devoção à Mãe de Deus

Czestochowa – Jasna Gora (Terça-feira, 26-12-2017, Gaudium Press) O tempo de Natal é famoso por numerosas expressões gastronômicas ao redor do mundo. Mas poucos pratos conservam um caráter tão sacro como os biscoitos de Jasna Gora, Polônia. Com uma grande semelhança com os pães ázimos confeccionados para a Missa, o Santuário distribui biscoitos quadrados com imagens sagradas relacionadas a Mãe de Deus em sua invocação de Nossa Senhora de Jasna Gora e a Sagrada Família, os quais foram fonte de consolo e unidade nos momentos mais duros da história do país.

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Os Bispos receberam os biscoitos em seu retiro anual no Santuário de Jasna Gora. Neste ano os biscoitos foram elaborados com três projetos: A Mãe de Deus com os símbolos de vários estados representativos da nação polonesa; um segundo projeto com o Mosteiro de Jasna Gora e a Santíssima Virgem com o Menino Jesus em seus braços; e um último projeto que representa o Divino Menino Jesus sendo adorado pelos anjos com a torre do Santuário ao fundo. A imagem inclui uma frase de uma célebre canção natalina local: “Levanta a mão, Filho de Deus, abençoa a agradável Pátria”.

“Aqui está nosso maior tesouro, Nossa Senhora, Rainha da Polônia”, expressou a Teresa Mo, da ‘Jasna Gora Marian Sodality’, uma das organizações que distribui os famosos biscoitos. “Significa muito para muitas pessoas”. Os poloneses conservam com carinho a recordação de ter recebido os biscoitos durante a opressão comunista como um símbolo de esperança de que a Santíssima Virgem os livraria. Pães como estes conseguiram esgueirar-se nos campos de concentração de Dachau e Oswiecim e décadas depois chegaram às ceias de Natal do Papa São João Paulo II.

Os biscoitos de Jasna Gora gozam de grande popularidade e são adquiridos de maneira organizada por grupos e grêmios como os apicultores, as empresas, associações de empregados ou pessoas particulares e são associadas as felicitações e bons desejos de Natal, com um sabor devoto e patriótico. Os poloneses no exterior os levam à sua mesa e no país são compartilhados com os estrangeiros como um sinal de fraternidade. (EPC)

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