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O Tweet do Papa na comemoração dos Santos Inocentes

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 28-12-2017, Gaudium Press) O tweet do Santo Padre para o dia de hoje, 28 de dezembro, comemoração dos Santos Inocentes, foi inspirado nas palavras que ele mesmo pronunciou em sua homilia da noite de Natal já em 2016.

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Diz o Papa no seu tweet:
“Rezemos hoje pelas crianças que foram impedidas de nascer, pelas que choram por causa da fome, pelas que não têm nas mãos brinquedos, mas armas”.

A mensagem foi escrita por Francisco em sua conta ‘@pontifex’ da rede social Twitter na festa litúrgica dos Santos Inocentes, mártires, quando se comemora o massacre dos meninos inocentes ordenada pelo rei Herodes com a intenção de matar o Menino Jesus, conforme Mateus 2, 16-18.

Natal, noite de Deus conosco

Recordemos algumas palavras do Papa ditas na homilia daquela noite de Natal:
“É uma noite de gloria, essa gloria proclamada pelos anjos em Belém e também por nós em todo o mundo. É uma noite de alegria, porque a partir de hoje e para sempre Deus, o Eterno, o Infinito, tornou-se Deus conosco: não está longe, não devemos busca-lo nas órbitas celestes ou em uma ideia mística; está próximo, fez-se homem e não se cansará jamais de nossa humanidade, que Ele fez Sua”.

Noite de luz, sinal da presença de Deus

Aquela noite de luz, de acordo com a profecia de Isaías, lembra o Papa no Natal de 2016, iluminará aqueles que andam nas terras das trevas e cercará todos os homens com a sua luz porque “uma criança nasceu para nós”.

“Este é o sinal de sempre encontrar Jesus não só então, mas também hoje. Se quisermos celebrar o verdadeiro Natal, contemplemos este sinal: a frágil simplicidade de um recém-nascido, a doçura de vê-lo reclinado, a ternura das fraldas que o cobrem. Há Deus “, disse Francisco naquela homilia.

O Paradoxo de um binômio: fragilidade e poder

Com este sinal, explicou, então, o Papa Francisco naquela homilia, o Evangelho revela um paradoxo, o paradoxo do imperador, o governador, os grandes da época, mas Deus não está presente lá; não aparece na sala nobre de um palácio real, mas na pobreza de um estábulo; não na pompa da aparência, mas na simplicidade da vida; não no poder, mas em uma pequenez que surpreende:

“E, para encontrá-lo, você deve ir lá, onde ele está é necessário se reclinar, se baixar, se tornar pequeno”, diz o Papa, e continua:
“A criança nascida nos desafia a deixar os enganos do efêmero para ir ao essencial, a renunciar nossas pretensões insaciáveis, a abandonar as insatisfações permanentes e a tristeza diante de qualquer coisa que sempre nos faltará.”

Desafios de ontem e de hoje

Naquela ocasião o Papa ainda disse:
“Portanto, deixemo-nos desafiar pelo Menino no Presépio, mas deixemo-nos interpelar também pelos meninos que, hoje, deitados em um berço nem acariciados pelo afeto de uma mãe nem de um pai, mas que jazem nos esquálidos presépios onde é devorada sua dignidade: o refúgio subterrâneo para escapar dos bombardeios, nas calçadas de uma grande cidade, no fundo de uma barcaça repleta de emigrantes”.

O mistério do natal, que é luz e alegria, conclui o Bispo de Roma, interpela e bate, porque é ao mesmo tempo um mistério de esperança e tristeza. Ele traz consigo um gosto de tristeza, porque o amor não foi acolhido, a vida é descartada. Porém, acima de tudo, o Natal tem um sabor de esperança porque, apesar da nossa escuridão, a luz de Deus brilha.

Noite de luz, sinal da presença de Deus

Essa noite de luz, segundo a profecia de Isaías, recordou o Papa, iluminará quem caminha em terras de trevas e envolverá com sua luz todos os homens porque “um menino nasceu por nós”.

“Este é o sinal de sempre para encontrar Jesus não só naquela época, frisa o Pontífice, mas também hoje. Se queremos celebrar o verdadeiro Natal, contemplemos este sinal: a simplicidade frágil de um menino recém-nascido, a doçura ao vê-lo deitado, a ternura dos panos que o cobrem. Ali está Deus”. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações VaticanNews)

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