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Vaticano realiza exposição sobre a Via da Beleza para comunicar a Fé

Itália – Roma (Quarta-feira, 07-02-2018, Gaudium Press) O Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Arcebispo Dom Rino Fisichella, explicou a importância da beleza como caminho de evangelização por ocasião da exposição “Via Pulchritudinis”, realizada nos pavilhões da nova feira de Roma, de 03 a 06 de fevereiro.

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Para o prelado, a beleza da arte sacra é um recurso disponível para a Igreja inclusive em momentos de crise. “A beleza cresce, a beleza se combina também com a riqueza que cada pessoa traz consigo”, indicou à Zenit Dom Fisichella, que disse que a intenção da Igreja é convidar a um processo conjunto. “Trata-se de expressar a beleza de acordo com o espírito do nosso tempo por parte de artistas e músicos e, de todos aqueles que são produtores de beleza na Igreja, para dar àqueles que chegam a nós um senso de como recebemos e vivemos a beleza”.

Os quatro dias da exposição foram empregados para organizar reuniões e eventos de Fé e beleza, além de uma feira com dois pavilhões dedicados às empresas que fornecem artigos litúrgicos e de arte sacra. Imagens religiosas, ornamentos, vasos sagrados e diversos produtos para o culto divino foram colocados à disposição do clero participante, enquanto que temas como a música sacra, o mobiliário litúrgico e a importância da escultura, o mosaico e os vitrais foram abordados em diversas conferências.

A exposição contou com a presença de reconhecidos especialistas como o Mestre da Capela Sistina, Arcebispo Massimo Palombella, o Subsecretário da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Dom Corrado Maggioni e o artista especialista em mosaicos Ivan Rupnik. Em união com a exposição, a Capela Sistina organizou um concerto de seu Coro no sábado 03 de fevereiro.

Uma das características destacadas da exposição foi a adaptação de um pequeno museu temporário que exibiu a estátua do Bom Pastor do século III, desenhos elaborados por Bernini, ornamentos e tiaras pertencentes a São João Paulo II e ao Beato Paulo VI. Do mesmo modo, exibiram martelos empregados nos ritos de abertura das Portas Santas. (EPC)

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