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Caminhando com Jesus, rumo ao Calvário (1)

Redação (13-03-2018, Gaudium Press) Recordar os passos da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo é fundamental para reconhecermos não só o sofrimento tormentoso pelo qual ele passou, mas, sobretudo para testemunharmos seu amor para com a humanidade pecadora.

Todos os dias é salutar recordar o caminho de Jesus até o alto do Calvário, e isso não se discute. Na Quaresma, porém, encontramos uma ocasião mais oportuna ainda para caminharmos com Jesus o seu caminho de tormentos e dores.

Vamos transcrever, cada dia, um dos catorze passos da Via Sacra com uma pequena reflexão que terá como intuito exclusivo nos unirmos mais a nosso Salvador e à Virgem Dolorosa.

Traremos sempre uma oração inicial e, depois, a reflexão propriamente dita.

Oração Inicial

“Sem Mim nada podeis fazer (Jo 15, 5)”

Ó meu Jesus, preparo-me neste instante para acompanhar-Vos em Vossa Via Sacra. Nela eu Vos encontrarei chagado, sem forças e ensanguentado. Forte expressão usa a Escritura ao referir-se à Vossa Paixão: “Eu porém, sou um verme, não sou homem, o opróbrio de todos e a abjeção da plebe” (Sl 21, 7).

Muito diferente está Vossa Divina figura d’Aquela que os Apóstolos contemplaram no Tabor, ou caminhando sobre as águas, ou curando os enfermos. Nessa divina tragédia verei estampada a feiura e a maldade de meus pecados. Aos Vossos pés deposito minhas misérias e peço-Vos perdão pela enorme culpa que tenho em Vossos tormentos!

Recorro, para isso, à intercessão da Virgem Dolorosa. Que Ela me cubra com seu maternal manto, auxiliando-me a unir-me a Vós e também a abraçar a minha cruz.

Amém.

I Estação

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– Jesus é condenado à morte

V/. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R/. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

-Pilatos tornou a entrar no pretório, chamou Jesus e disse-Lhe: “Tu és o rei dos judeus?” (…)
Respondeu Jesus:” O Meu Reino não é deste mundo; se o Meu Reino fosse deste mundo, pelejariam os Meus servos, para que Eu não fosse entregue aos judeus; mas o Meu Reino não é daqui” (Jo 18,33 e 36).
Pilatos (…) fez com que lhe trouxessem água, lavou as mãos diante do povo e disse: “Sou inocente do sangue deste homem. Isto é lá convosco!”

E todo o povo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!”

Libertou então Barrabás, mandou açoitar Jesus e lho entregou para ser crucificado (Mt 27, 2426).
Jesus, ao afirmar não ser o Seu reino deste mundo, não deixa de querer ser o Rei dos nossos corações.

Ele irá entregar-Se nas mãos dos carrascos por amor a nós. Neste momento de Sua prisão, não devemos oferecer-Lhe também nossos corações?

Não quero ser neutro face a esse profundo desejo de Jesus. Essa foi a grande falta cometida por Pilatos: a neutralidade diante de um apelo divino e de uma criminosa acusação.

Jesus está a implorar meu coração neste passo da Paixão, Ele quer a minha santificação.

Ó meu adorável Jesus, vejo o enorme peso dos meus pecados no ódio dos que Vos rejeitam. Aceitai, Senhor, o meu pobre coração e assumi-o como Rei e dono absoluto. Estou seguro de que se assim o fizerdes, jamais Vos ofenderei.

-Pai Nosso, Ave Maria, Glória

V/. Sagrado Coração de Jesus, vítima dos pecadores.
R/. Tende piedade de nós.

V/. Pela misericórdia de Deus descansem em paz as almas dos fiéis defuntos.
R/. Amém.

 

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